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Anime- Qual a influência em minha vida?

Anime, em japonês, quer dizer animação. Entretanto, no ocidente é utilizado para definir toda animação oriunda do Japão. Contudo, anos mais tarde também signifca quaisquer animação oriental. Mas como eles moldaram a minha vida?

Como o anime influenciou minha vida?

Como qualquer criança, do final dos anos 1990 e início dos anos 2000, cresci sobre forte influência das animações japonesas. Os animes faziam tanto sucesso que veio para a TV aberta, enquanto na fechada tinham até blocos “próprios”.

Antes de ter qualquer noção do que é um otaku (outra definição que foi redefinida), eu já era um otaku de carterinha. A prova maior disso é que eu amava (ainda amo) ver Digimon, Dragon Ball (do clássico até o GT e depois o Super), Super Campeões, Pokémon e vários outros. Só um disclaimer: otaku significa ser fã incondicional de quaisquer coisas, não somente anime.

Era tão fã de Digimon e Pokémon que tive festa temática, mochila e até cadernos.

Passava maior parte do tempo na casa dos meus avós, pois meus pais passavam bastante tempo trabalhando e eu fazia cia pra minha vó. Lá tinha canal de TV fechada e como passava maior parte do tempo só eu e minha vó era um festival de anime para ver. Praticamente era o único neto, mas só porque minha prima passava maior parte do tempo com a outra avó dela.

Como a maioria dos garotos da minha idade, assistia bastante animes da demografia Shounen1. Pois era a maioria que passava na TV. Apesar de que muitos Shoujos2 chegaram a TV aberta, a grande maioria era restrita a Fitas, DVD e aos canais de TV fechada

Valores passados pelos animes.

Como os Shounens são animes voltados para meninos, eles tentam ensinar valores como: a importância da amizade, força de vontade e vários outros. Não que os shoujos não ensinem isso, mas até um período eram animes de princessas indefesas.

A grande ruptura veio com a criação dos Mahou Shoujos, que começaram a trazer garotas, mulheres muito fortes e que geralmente formam equipes mágicas para salvar o mundo. Este tipo de anime, atraía muito marmanjo (pelos mais variados motivos) e de certa forma empoderava as garotas.

Enfim, os animes me ensinaram todos esses valores já citados, além de servirem com fonte de entretenimento até hoje. Contudo, Dragon Ball foi um dos grandes “culpados” de eu ter virado faixa preta de Taekwondo (apesar de lutarem Karatê).

Mangás

Mais tarde passei a consumir também os mangás, servindo como fonte de alfabetização, catalisadora de hábito de leitura e manutenção de fluência da minha segunda língua (o inglês). Encontrei nos mangás, algo que foi fomentado pela Turma da Mõnica, o que não conseguia nos livros. Muitos mangás tem uma leitura rápida e fácil. Assim, a imersão é extremamente alta e proveitosa.

Conclusão sobre anime

O Anime, mangá e derivados estarão para sempre comigo. O grande motivo é o fato de eu possuir (até o momento do texto) três tatuagens baseadas em meus animes/jogos/mangás favoritos. Possuo duas tatuagens sobre Digimon: brasões da amizade e coragem- braço esquerdo e direito respectivamente. E uma sobre Pokémon: o Rayquaza, meu Pokémon favorito.

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[1] Ao contrário do que muitos pensam, shounen não é uma classificação direta do anime/mangá e sim uma demogafria. A demografia mostra qual o público-alvo de determinada obra, mas não significa que outra demografia possa consumí-la.
[2] Vários Shoujos fazem sucesso entre garotos. Entretanto, não somente os Mahou Shoujos mas shoujos que são Slice of Life, costumam furar a “bolha demográfica” e fazer sucesso até com os mais velhos.

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