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Foto do Cartaz de Esquadrão Suicida

Esquadrão Suicida: Isekai parece ter sido criado pelo ChatGPT

A recente aposta da DC em “Esquadrão Suicida: Isekai” marca uma tentativa audaciosa, mas extremamente falha, de revitalizar suas franquias ao se aventurar no gênero que tem dominado o cenário do entretenimento global. Nos últimos anos, as narrativas orientais, especialmente animes e mangás, conquistaram um espaço crescente no mercado ocidental, seduzindo audiências com histórias complexas, personagens cativantes e mundos de fantasia fascinantes. Dentro desse panorama, o gênero Isekai, conhecido por transportar protagonistas para realidades paralelas ou universos mágicos, emergiu como um dos subgêneros mais populares, atraindo uma legião de fãs com sua combinação de magia, aventura épica e exploração de novas dimensões. Ao inserir personagens icônicos como Harley Quinn e Pistoleiro nesse formato, a DC não apenas busca se conectar com um novo público, mas também renovar suas narrativas em um mercado cada vez mais competitivo.

Transportados por um portal misterioso, os criminosos se encontram em um reino distante onde orcs assolam a terra e dragões dominam os céus — o próprio Isekai! Capturados pelos soldados do Reino, o grupo têm apenas 72 horas antes que as bombas em seus pescoços explodam.

Esquadrão Suicida: Isekai não entrega o que promete

Em vez de tentar reinventar a roda, a empresa optou por integrar suas criações já consolidadas em um formato que tem garantido sucesso em escala global. Essa fusão de mundos poderia oferecer um terreno fértil para explorar novas dinâmicas, já que os anti-heróis da DC, com suas moralidades ambíguas e personalidades marcantes, encontram-se em situações que exigem mais do que força bruta: estratégia, adaptação e, principalmente, a capacidade de sobreviver em um ambiente que desafia as lógicas do universo ao qual estavam acostumados.

Entretanto, Esquadrão Suicida: Isekai não consegue criar uma narrativa interessante e criativa. A trama simplesmente joga seus personagens em um universo mágico que no decorrer dos episódios mostra-se um mundo raso, clichê e com moradores mal construídos e que não conseguem criar uma ligação com o telespectador. Nem o enorme carisma de Harley Quinn consegue tornar o anime cativante, já que tudo que é apresentado em tela não possui coerência. Tudo que é visto em Esquadrão Suicida: Isekai é confuso ou mal explicado transmitindo a sensação de um roteiro apressado.

Os membros do Esquadrão Suicida precisam ser o foco da história, entretanto é preciso criar personagens coadjuvantes que estejam no mesmo nível de carisma dos protagonistas. Entretanto, todos aqueles em torno dos anti-heróis mostram-se figuras vazias, cansativas e extremamente rasas que não conseguem ter o mínimo de brilho narrativo necessário.

O universo em que os anti-heróis são jogados é extremamente feio. Em boa parte dos Isekais, os personagens tendem a ser lançados em universos belíssimos que chamam mais atenção do que o mundo real, mas o Isekai da DC faz com que o telespectador prefira ficar em Gotham. Os moradores desse novo reino possuem designs horrendos e caricatos que não conseguem criar qualquer tipo de empatia com quem assiste.

A verdade é que o roteiro de Esquadrão Suicida parece ter sido criado por ChatGPT usando apenas os clichês do gênero Isekai.

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