Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Gachiakuta é a prova de que o lixo de um homem é o tesouro de outro

Gachiakuta é a prova de que o lixo de um homem é o tesouro de outro

Em Gachiakuta o telespectador é apresentado a uma sociedade dividida não entre os políticos, ou uma dominação de força em si, mas entre os de maior “valor humano” onde conhecemos a Esfera e o Subsolo.
Acima de todos está a Esfera, um lugar limpo, onde as pessoas que se acham “Puras” só andam bem-vestidas não tem pudor algum em descartar aquilo que não lhe servem mais, que é “defeituoso”, isso serve tanto para objetos que ainda teriam conserto nas mãos certas quanto para pessoas que são jogadas em bocas de lixo para o sub-solo.
Rudo era um garoto que vivia numa espécie de favela dessa Esfera e morava com Regto, um homem que o criou desde quando seu pai biológico foi acusado de um crime e descartado no Poço, uma espécie de abismo sem fim onde os condenados de algo recebem sua pena máxima. Rudo era um menino que adorava consertar coisas que o povo da Esfera descartava e frequentemente sofria bullying por conta disso, mas jamais se deixou abater, e utilizava um dos seus traços mais marcantes: a violência. Até que um dia ao chegar em casa ele encontra Regto morto e o menino é acusado injustamente de ser o assassino sendo julgado a ser jogado no Poço, mas ao contrário do que imaginava, ele não acaba morrendo e descobre que ali no subsolo existe vida, perigos e sua sede por vingança e voltar a Esfera o alimentam.

Lixo para muitos, luxo para outros

Na Superfície (lugar onde conhecíamos antes como subsolo) Rudo é atacado por criaturas de lixo mas acaba sendo salvo pelo Enjin, um homem loiro, alto e portador de um guarda-chuva com “poderes” e na conversa entre os dois Enjin convida Rudo a se juntar a ele na função de Zelador, para que o menino ajude na “limpeza” contra essas criaturas e desenvolva seu poder de “Giver” com seu Utensílios Personalíssimos - que são objetos comuns transformados em armas poderosas infundidas com a alma e energia de pensamento. Assim como Enjin possuía um guarda-chuva como Utensílio Personalíssimo, o Rudo também possuía luvas peculiares que lhe davam poderes. Assim, Rudo enxerga uma oportunidade de ficar mais forte e quem sabe subir e atingir seu objetivo de vingança.
Apesar da história inicial de Gachiakuta parecer focar em Rudo este é um anime que apresenta vários personagens interessantes tanto do lado dos Zeladores, que seriam o “lado do bem” quanto dos Arruaceiros, que foram os vilões nessa primeira temporada. Do lado dos zeladores conhecemos Zanka, uma espécie de primeiro mentor de Rudo que usa um bastão como Utensílio e que no passado veio de uma família nobre, mas que acabou se perdendo até conhecer o Enjin e temos a Riyo, que é uma garota mais descontraída, mas que tem um passado até sombrio e que usa uma tesoura chamada The Ripper como seu instrumento.
Do lado dos Arruaceiros, temos destaque para Jabber que é obcecado por lutar contra pessoas mais fortes que ele e que tem anéis e garras como sua arma principal; o líder deste grupo é Zodyl, um homem frio, astuto e calculista, que que tenta convencer Rudo a mudar de lado a todo custo.

A arte de Gachiakuta também é algo impressionante, pois na Superfície mistura bem o arrojo, a ousadia do grafite a um ambiente “sujo” ou não considerado tão limpo; A paleta de cores também ajuda bastante com cores mais nítidas sendo utilizadas quando os personagens estão usando seus Utensílios e nas boas cenas de ação proporcionadas pelo estúdio Bones (o mesmo de My Hero Academia).

Mas o ponto alto do anime é apresentar um mundo onde o que era considerado lixo para muitos, acaba se tornando útil para outros, o que vira uma grande metáfora de toda obra pois Rudo, ao se juntar aos Zeladores inconscientemente está tentando consertar tudo que lhe foi “quebrado” e tirado no passado e por ter um grande amor e apreço por suas luvas – presente de Regto – transforma esse objeto em seu Utensílio que vai ganhando mais poder a medida que descobre como usá-lo.
No fim, o mundo de Gachiakuta é uma grande crítica social sobre descarte, preconceito e a busca por valor naquilo que era considerado "inútil".
O anime de Gachiakuta teve 24 episódios na sua primeira temporada e todos já estão disponíveis na Crunchyroll – lembrando que (já foi renovada para uma segunda temporada; No Brasil, o mangá escrito pela Kei Urana é publicado pela Editora Panini já tendo 12 volumes lançados até o momento.

Para manter-se sempre informado sobre mundo dos animes, mangás, histórias em quadrinhos e para conteúdos diários sobre a cultura Geek não deixe de acessar o nosso portal.

Apoie o nosso Projeto através da chave pix: contato@theblackcompany.com.br
ou com QR Code abaixo:
upload de bloco de imagem

Siga a Black nas redes sociais: https://beacons.ai/blackcompanybr

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *