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Borderlands 3

Checkpoint: Borderlands 3 e o limite das mudanças

Checkpoint é uma coluna quinzenal que analisa diferentes franquias do universo dos jogos. A franquia examinada da quinzena com seus quatro jogos será Borderlands.

Pensando em escrever sobre o último jogo lançado da franquia de Borderlands, até porque o Borderlands 4 já foi anunciado, me veio à cabeça logo as mudanças cruciais que foram implementadas e a divisão de opiniões que ela causou na comunidade. Logo, acredito que abordar estes detalhes seja o ideal para um texto sobre Borderlands 3, além da análise dos principais elementos que compõem a obra.

Borderlands

Até que ponto as mudanças fazem bem?

Borderlands 3 resolve, definitivamente, mudar as bases que funcionaram até aqui. Isto é louvável, afinal é preciso coragem para mudar algo que está dando certo a muito tempo. Óbvio que o tiro pode sair pela culatra caso as mudanças sejam exageradas e descaracterizem a franquia. Sinceramente, não acho que isto tenha acontecido.

A primeira mudança que vale a pena ser ressaltada é em relação ao universo. Há uma expansão clara do escopo geral da franquia, todos os jogos anteriores trabalham em regiões, em um planeta e até em luas, porém nunca houve um trabalho em múltiplos planetas, utilizando diversas civilizações. O mais novo Borderlands propõe e executa esta proposta, conectando todo este escopo a proposta de abrir a arca maior e mais antiga de todas.

Borderlands

A história fraca e aproveitamento de conteúdo

Esta arca é outra coisa que precisa ser debatida a fundo. Beleza, a ideia é legal de fazer uma arca principal super incrível que precisa de chaves obtidas de outras arcas para ser aberta. A criação da expectativa de algo épico foi muito bem feita, mas chegar no final e o boss final ser aquele? Sério mesmo? Borderlands aproveita bastante dos personagens, acontecimentos e elementos que construiu nos jogos anteriores, isto é comum em todas as continuações da Gearbox. Mas este foi exagerado demais; toda a expectativa criada caiu por terra com um chefe final aproveitado do primeiro jogo. A obra foi incrível demais durante seu percurso para ter este final decepcionante.

Falando sobre este aproveitamento de personagem, Borderlands 3 tinha bastante conteúdo disponível para utilizar em sua construção e o fez em deleite. Diversos personagens dos jogos anteriores aparecem e são importantíssimos para a construção dos plots, que inclusive são muito bons. Além de personagens e ambientes, a fauna e flora são bem aproveitadas, o que deu certo e fez os jogadores se apaixonarem pela franquia foram trazidos de volta em nova roupagem com o mais novo jogo. Até algumas armas que foram marcantes tiveram sua presença marcada. Definitivamente os devs souberam utilizar bem aquilo que eles mesmo desenvolveram.

Borderlands

Construção de build robusta e alma de um looter shooter

A mudança na construção da build com a possibilidade de escolher entre diferentes “habilidade de ação”, além da mudança significativa na construção da árvore de habilidades foram fundamentais para dar novos ares à obra. A verdade é que ao longo dos três jogos anteriores as mudanças não foram tão impactantes assim, havia novos personagens com novas habilidades e propostas, mas a mecânica base continuava a mesma. Gosto desta ousadia em uma das bases mais sólidas do jogo, fez bem para a franquia modificar esta parte.

A sensação de looter shooter é acrescida neste jogo, é possível sentir que há muito mais detalhes nos itens que importam. Farmar outra arma do mesmo tipo com os atributos um pouco melhores não parece um absurdo. A essência do looter shooter moderno foi encarnado em Borderlands 3, algo que se aproxima mais de Warframe e Destiny. Uma diferença considerável se levarmos em conta os jogos anteriores que não engajam tanto o jogador neste aspecto. A anterior se abstém em completar a campanha e as dlcs, felizmente isto não ocorre neste jogo.

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As DLCs de Borderlands 3 são a cereja no bolo (novamente!)

O ponto mais forte do jogo eu diria que é o das DLCs, algo comum nos jogos de Borderlands não é mesmo? As histórias contadas nas DlCs diferem tanto da obra original que realmente parecem um outro mini jogo que você joga com o personagem do jogo principal. As quatro histórias extras são incríveis, estas vão do velho oeste ao terror lovecraftiano. Acredito que a maioria dos jogadores joga as dlcs após acabar o jogo base, e por isso elas funcionam bastante para esquecer o final fraco que foi apresentado. Então se considerarmos tudo até aqui, acredito que no final o saldo fica positivo.

Borderlands

Borderlands 3 é desenvolvido pela Gearbox Software, para saber onde está disponível o jogo ou comprar produtos da obra basta acessar o site deles clicando aqui. Para acompanhar as matérias da coluna Checkpoint, clique aqui.

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