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Broderlands

Checkpoint: Borderlands: The Pre-Sequel apresenta falhas grotescas na história

Checkpoint é uma coluna quinzenal que analisa diferentes franquias do universo dos jogos. A franquia examinada da quinzena com seus quatro jogos será Borderlands.

A coluna checkpoint desta quinzena abordará Borderlands: The Pre-sequel, um dos jogos mais ignorados da franquia. O jogo pretende contar a história entre o primeiro e segundo jogo, sendo este lançado após os dois. A ideia é apresentar como Handsome Jack chegou ao poder com a Hyperion e quase se tornou um figurão com poderes do vazio.

O jogo se passa na lua de pandora e na nave da corporação da Dahl. A corporação Dahl é a corporação dominante em Pandora durante os acontecimento do primeiro jogo, a Hyperion assume o protagonismo somente com os acontecimentos deste jogo, onde Jack assume o poder da empresa e constroi seu exército de robôs.

Borderlands veículo terrestre na lua

Pre-sequels são complicados

Obras pre-sequels são complicadas de serem implementadas e realizadas, afinal elas devem corroborar tanto a história anterior quanto a posterior. Borderlands escolheu o mais complicado, um pre-sequel que ocorre no meio de duas histórias, o que torna ainda mais complicado manter sentido em tudo que está sendo apresentado.

Normalmente as propostas de jogos pre-sequel tendem a ser algo mais explicativo e de referências. A atitude geral, geralmente busca explicar algumas pontas soltas que ficaram na trama da sequência a que o jogo é destinado. É importante para este tipo de obra ter uma identidade própria, o que é relativamente difícil, dado que a sua base é estruturada em outras histórias já contadas. Isso ocorre em Borderlands: The Pre-Sequel, onde a história apresenta uma identidade individual sem se limitar a ser uma mera explicação dos acontecimentos do segundo título e as consequências do primeiro.

O problema crucial da história

Em Pre-Sequels não é possível vacilar na história, ela deve corroborar e explicar os acontecimentos do que veio antes e/ou após. Não há espaço para furos ou algo que contradiz o que efetivamente já ocorreu, além disso não se pode abrir mais brechas do que já existem na trama, afinal este tipo de obra funciona principalmente como um elemento explicativo. Infelizmente, este novo jogo de Borderlands apresenta problemas grotescos no que diz respeito a história.

Broderlands Handsome Jack

A obra tem problemas sérios quanto à história do jogo. Cronologicamente, os acontecimentos ao final do jogo como: Jack tendo a visão sobre o Guerreiro que ele tentará controlar no segundo jogo e a visão sobre a importância das sereias e do eridium, fazem sentido para a história de Borderlands 2. Porém, estes acontecimentos não fazem nenhum sentido considerando a história do primeiro título, já que o jogador no primeiro jogo abre a cripta por conta da Angel que, por ordem de Jack, “controla” as ações do protagonista. O problema é que em Borderlands: The Pre-sequel é mostrado que Jack não poderia ter dado a ordem a Angel, pois ele ainda não tinha conhecimento do poder das sereias e da importância da cripta, já que essas informações somente são obtidas na história deste jogo que ocorre cronologicamente após o primeiro. Enfim, o conteúdo da visão ao final do jogo quebra a ideia do “controle” que Jack tem sobre o jogador no primeiro jogo da franquia. Além disso, as principais dúvidas que precisavam ser explicadas continuam sem respostas, como: “quem é a mãe da Angel? Como as sereias podem ser aprisionadas e controladas?”, entre outras.

Borderlands: The Pre-Sequel não peca em quesitos de jogabilidade

É indiscutível que um dos motivos de grande apreço da comunidade pela franquia está em seu humor ácido gratificante e a jogabilidade looter shooter viciante. Neste título, o looter shooter está ainda melhor, as armas, suas melhorias e atributos receberam mudanças significativas as tornando bem mais interessantes. Além disso, as novas habilidades dos novos Vault Hunters estão demais. Eu pessoalmente, adoro o conjunto de habilidades dos personagens deste jogo, provavelmente são os meus preferidos, principalmente a pistoleira.

Acredito que mecanicamente este seja um dos melhores Bordelands, a mecânica da lua com gravidade baixa traz um combate diferenciado e bem divertido. Ainda há, para o final do jogo, toda a questão da Cripta aberta que dá a oportunidade do jogador enfrentar vários monstros do void e não somente um ou outro no final do jogo como nos títulos anteriores. A ação neste jogo é mais incisiva e divertida, mesmo que o jogo seja menor se comparado aos outros.

Borderlands troca de tiro

Conclusão de Borderlands: The Pre-Sequel

O terceiro jogo da franquia é bom, mas poderia ser melhor. É triste pensar que uma obra tão divertida é estragada por descuidos grotescos na história. Jogos como Borderlands tem a história como um foco secundário, às vezes até terciário, mas isto se torna um problema ao tornar os jogos uma série de histórias sequenciais. As histórias precisam estar conectadas, fazerem sentido e não se contradizerem, infelizmente este título peca demais neste aspecto. As críticas até certo ponto são justas, o trabalho da Gearbox desta vez não foi dos melhores.

Borderlands: The Pre-Sequel é desenvolvido pela Gearbox Software, para saber onde está disponível o jogo ou comprar produtos da obra basta acessar o site deles clicando aqui. Para acompanhar as matérias da coluna Checkpoint, clique aqui.

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