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cinema nacional

4 filmes brasileiros para você se apaixonar pelo cinema nacional

Quando a gente fala em cinema brasileiro, é muito comum que as pessoas digam que não gostam porque a qualidade é ruim. Isso é memória de uma época em que, de fato, a qualidade técnica do cinema nacional era bem inferior ao produzido no mundo.

Era normal achar filme em que o áudio e a imagem não estavam sincronizados, mas isso deixou de ser realidade há décadas. É muito comum também que as pessoas associem cinema nacional com comédias bobinhas – o que, mas uma vez, temos de fato muitas – mas o cinema brasileiro é muito mais do que isso.

Poderia vir aqui e, nesta lista, colocar aqueles filmes hiper famosos do Brasil, como Tropa de Elite, Cidade de Deus e Central do Brasil. Seria muito válido, esses filmes são sucessos por um motivo, mas a proposta vai ser indicar filmes que você talvez tenha ouvido falar, mas que não são os mais conhecidos do nosso mercado.

Aqui vão quatro filmes brasileiros para você se apaixonar pelo cinema nacional.

Saneamento Básico, o Filme (2007)

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Lázaro Ramos, Fernanda Torrer e Wagner Moura em Saneamento Básico, o Filme

Eu já conhecia o filme há muitos anos, porém nunca tinha visto até recentemente (inclusive, foi assistir este filme que inspirou a ideia de fazer esta lista) e foi amor logo de cara.

Ele é uma comédia sobre os moradores de uma pequena vila que se reúnem para pedir a construção de uma fossa para tratamento de esgoto. O grande problema é que a prefeitura não tem a verba para a obra, entretanto, eles têm um dinheiro para a produção de um filme. É assim que surge a ideia de fazer um filme para usar a verba dele na obra.

A história é bem meta, passamos quase a duração do filme inteira vendo a produção de um filme, mas a maneira como ela é contada é bem leve e divertida. Certamente me arrependo de nunca ter visto antes.

O elenco conta com nomes de peso, como Fernanda Torres, Wagner Moura, Lázaro Ramos e Camila Pitanga e o filme é dirigido por Jorge Furtado. Você pode ver o trailer do filme clicando aqui e ele está disponível no Globoplay.

O Pagador de Promessas (1962)

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Leonardo Villar e Glória Menezes em O Pagador de Promessas

Esse aqui é preciso tomar cuidado quando for tentar assistir, são algumas versões feitas ao longo dos anos, incluindo a original peça de teatro de Dias Gomes lançada em 1960.

No caso desta indicação, estou me referindo ao filme dirigido por Anselmo Duarte lançado em 1962 e que é, até hoje, o único filme brasileiro a receber a Palma de Ouro, o maior prêmio do Festival de Cannes. O filme também foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

O drama conta a história de Zé Burro, um homem humilde que faz uma promessa num terreiro de candomblé para que seu melhor amigo melhore de uma enfermidade. Além de dividir seu pedaço de terra com os mais pobres, ele se compromete a carregar uma cruz até a Igreja de Santa Bárbara em Salvador. Na hora de pagar a promessa, mas ele sentirá na pele os efeitos do preconceito e do conservadorismo.

Leonardo Villar, um dos grandes nomes da teledramaturgia brasileira, é quem interpreta Zé Burro. Sua morte em 2020 foi, sem dúvidas, uma grande perda para as artes. Além dele, o elenco conta com Glória Menezes, Dionísio Azevedo, Norma Bengell e Geraldo Del Rey.

O Globoplay tem o filme em seu catálogo, mas ele também está disponível no canal do Cine Antiqua.

O Som ao Redor (2012)

o som ao redor
Maeve Jinkings em O Som ao Redor

Acho que seria difícil fazer uma lista de filmes brasileiros e não colocar Kleber Mendonça Filho nela. O diretor, produtor e roteirista já foi citado pelo Financial Times (Reino Unido) como um dos “25 brasileiros que merecem atenção de todo o mundo”.

Diretor de grandes sucessos mundiais, como Aquarius e Bacurau, Kleber Mendonça Filho também é o responsável por O Som ao Redor. O New York Times considera o primeiro longa de ficção de Kleber Mendonça Filho como um dos “um dos 10 melhores filmes do mundo realizados em 2012”.

O filme, como grande parte das produções de Kleber Mendonça Filho, se passa em Recife. Cidade natal do diretor, é possível ver em todas as suas obras como ele conhece e entende os problemas do local.

O Som ao Redor conta a história sobre como a presença de uma milícia em uma rua de classe média na zona sul do Recife muda a vida dos moradores do local. Ao mesmo tempo em que alguns comemoram a tranquilidade trazida pela segurança privada, outros passam por momentos de extrema tensão.

O filme está disponível na Netflix.

Meu Nome é Gal (2023)

sophie charlotte em meu nome é gal
Sophie Charlotte como Gal Costa em Meu Nome é Gal

Recentemente eu tive a honra de assistir ao filme Meu Nome é Gal ao lado da diretora Dandara Ferreira e foi uma experiência incrível. Além de poder ouvir dela como foi produzir um filme sobre uma das vozes mais emblemáticas do Brasil, ainda pude desfrutar de uma biografia feita com muito respeito e amor para a grande Gal Costa.

O filme é divertido, é dramático, é político… ele é a Gal. O objetivo do filme não é contar toda a trajetória de vida da cantora, ele está lá para apresentar um recorte de sua história, uma parte dela que foi de extrema importância para formação dela. Um bom filme para quem ama a música brasileira, em especial a época da Tropicália.

O filme conta com Sophie Charlotte como Gal Gosta, Rodrigo Lelis como Caetano Veloso e a própria Dandara Ferreira como Maria Bethânia. Ele está disponível no catálogo da Globoplay e Prime Video mediante assinatura do Telecine. Você pode ver o trailer clicando aqui.

Menções Honrosas

Apesar de querer fazer uma lista sem filmes óbvios, não é certo não considerar alguns dos melhores filmes brasileiros como títulos que fariam as pessoas se apaixonarem pelo cinema nacional. Então aqui vão as menções honrosas:

  • Cidade de Deus (2002)
  • Central do Brasil (1998)
  • Bacurau (2019)
  • Aquarius (2016)
  • Que Horas Ela Volta? (2015)
  • Tropa de Elite (2007)
  • Democracia em Vertigem (2019)
  • Carandiru (2003)
  • Vidas Secas (1963)

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