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Crítica: A Perfect Love Story Where Nothing Goes Wrong or Does It

A Perfect Love Story (Where Nothing Can Go Wrong or Can It?) traz a história de um casal em busca de seu lugar no mundo. Ela é uma aspirante a artista bósnia e ele um jornalista exilado francês. Juntos, eles deixam Sarajevo com os bolsos cheios após um assalto a banco e se lançam em uma viagem que coloca seu relacionamento à prova.

A Perfect Love Story Where Nothing Goes Wrong or Does It

A grande questão do filme é evidenciar as diferenças entre um roteiro escrito por uma mulher e um roteiro escrito por um homem. No começo do filme, vemos uma jovem cineasta debatendo sobre seu roteiro com um produtor, que critica duramente diversos pontos da obra. Então, seguimos sua jornada que transpõe suas ideias e a evolução do roteiro com o filme em si. Assim, ao mesmo tempo que vemos a versão final do produto e acompanhamos as personagens, entendemos um pouco dos pensamentos e situações nos bastidores que levaram a diretora a tomar as decisões que tomou.

A Perfect Love Story mostra que uma boa ideia não significa um bom roteiro

Toda a ideia é genial. O grande problema é a forma como é executada (talvez até de forma intencional). O filme acaba ficando confuso durante um bom período de tempo, o que é um grande problema para uma produção com apenas 1h20 de duração. Além disso, ao final de toda a narrativa, a sensação que temos é de que nada aconteceu. É como assistir um filme de Tarantino, que nos traz apenas um recorte de uma situação pontual na vida das personagens, mas sem o tempero especial que o diretor nos entrega.

A Perfect Love Story Where Nothing Goes Wrong or Does It

Dessa forma, A Perfect Love Story Where Nothing Goes Wrong or Does It nos apresenta um filme interessante, com uma premissa diferente, mas é só isso. Ele não gera nenhuma catarse, não surpreende e termina com a sensação de que falta algo na história. E, por fim, a performance do elenco é satisfatória, mas acaba não convencendo e não sendo suficiente para suprir a falta de conexão com o público que a trama apresenta. Assim, a diretora Emina Kujundžić acaba criando um longa que até pode interessar os cinéfilos apaixonados por filmes cult. Entretanto, pela falta de alguns detalhes, não tem potencial para atingir outros públicos.

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