Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

As Paredes deste Lugar Parecem Sussurrar Segredos.

Aqui, o passado e o presente se entrelaçam como fios de um destino sombrio.

No âmago da penumbra sagrada, A Primeira Profecia desponta como um pergaminho profano, um ostensório das sombras que sussurram segredos malignos. A diretora Arkasha Stevenson, qual sacerdotisa das trevas, entrelaça uma trama que se desenrola como um rosário de pesadelos.

Margaret Daino, interpretada com a palidez de uma alma condenada por Nell Tiger Free, é a protagonista que adentra o claustro do orfanato cristão em Roma. No entanto, as paredes, manchadas de séculos de pecado, exalam o desespero de uma gravidez inesperada. Contudo, o ar é espesso, como se os próprios demônios espreitassem pelas frestas.

Conforme a jovem noviça, com seus olhos inquietos e mãos trêmulas, adentra o claustro, a Irmã Silvia (Sonia Braga) a recebe. O semblante da irmã esconde segredos mais antigos que o próprio Vaticano, imergindo a noviça em um ambiente de mistério e trevas. Carlita Scianna, uma criança isolada, se torna o enigma que Margaret não consegue decifrar. Por qual motivo a menina é mantida à parte? Que sombras dançam ao redor dela, envolvendo-a em um véu de segredos inomináveis?

Chegará o Anticristo

A conspiração tenebrosa se desenrola como um pergaminho maldito. A Igreja Católica, em sua hipocrisia, luta contra a revolução cultural que se insinua entre os jovens. O mal, há muito tempo oculto, rasteja das profundezas. O anticristo, como uma serpente despertada, aguarda sua hora.

Stevenson, com sua paleta de tons sombrios e composições visuais perturbadoras, nos conduz pelos corredores do terror. Contudo, o nascimento do anticristo desencadeia a desumanização do corpo da irmã Margaret Diano, uma violação abjeta de um corpo feminino, maculado de dentro para fora e obrigado a uma reprodução não desejada.

Tenha cuidado, pois, “A Primeira Profecia” não é um filme a ser enfrentado de ânimo leve. Ele é o cálice envenenado, o pergaminho amaldiçoado. Quando as sombras se dissiparem, restará apenas o eco do desespero.

LEIA TAMBÉM: A Primeira Profecia dá vida ao AntiCristo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga a Black nas redes sociais: https://beacons.ai/blackcompanybr