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A Viúva Clicquot é apaixonante e deliciosamente imperfeito

A vinícola Veuve Clicquot celebrou seus 250 anos recentemente, e a homenagem nos cinemas à principal figura de sua história finalmente chegou. Barbe Nicole Clicquot Ponsardin se tornou a viúva Clicquot quando tinha apenas 27 anos. Apesar da dor de sua perda e dos momentos que a antecedem, Barbe não se dá ao luxo de viver seu luto como outras viúvas. Ela possui um objetivo muito maior: realizar o sonho de seu marido, que deixou o vinhedo inteiro em suas mãos.

Estrelado por Haley Bennett, o longa é uma história sobre perda, sonhos, amor, inconformismo e, principalmente, persistência. A sensibilidade com que o diretor Thomas Napper trata a história da famosa “grande dame of Champagne” é impecável. Podemos acompanhar as dificuldades de Barbe com a forma como a sociedade tratava mulheres independentes e a forma como ela supera tudo com delicadeza impressionante. Além disso, a forma como dá seu máximo para atingir os melhores resultados, é retrato do porquê Clicquot sempre será marcante na história de Champagne.

Contando com um enredo instigante que leva o espectador a saborear cada pedacinho dos encantos da viúva Clicquot e uma direção de arte de tirar o fôlego, é difícil não se perder na beleza dos vinhedos e das paixões apresentadas. Autora de importantes inovações como, por exemplo, a champagne rose, Barbe é retratada de forma simplesmente hipnotizante.

A Viúva Clicquot deixa um gostinho de “quero mais”

No entanto, com tantos pontos positivos, o encerramento da narrativa parece prematuro: a história é boa demais para se compactar em somente uma hora e meia. Temos o fim da trama em um de seus momentos mais interessantes e, apesar de o restante da história ser óbvio, é impossível sair do cinema sem o desejo de ver muito mais e absorver cada detalhe. É quase como uma excelente espumante que acaba cedo demais – o defeito perfeito.

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