O romance “A Cachorra”, de Pilar Quintana, será adaptado para filme. Ainda sem previsão de estreia, a produção já conta com roteirista e diretora, já a produção e o elenco terá participação brasileira.

O romance “A Cachorra”, da escritora colombiana Pilar Quintana, ganhará adaptação audiovisual no formato de filme, com participação de elenco e equipe técnica composta de sul-americanos. A obra cinematográfica ainda não possui previsão de estreia, de acordo com a Intrínseca.
A produtora do longa será a Planta, o roteiro está a cargo da uruguaia Inés Bortagaray (“Minha Amiga do Parque” de 2015 e “Bem-vinda, Violeta” de 2022) e a direção é de responsabilidade da chilena Dominga Sotomayor (“Mar” de 2014, “De Quinta a Domingo” de 2012 e “Tarde para Morrer Jovem” de 2018). A produção conta com o nome brasileiro de Rodrigo Teixeira (“Alemão” de 2014, “A Vida Invisível” de 2019 e “Enterre seus Mortos” de 2024).

Além do produtor brasileiro, outro nome de peso vindo das terras tupiniquins que abrilhantará o elenco do filme é o ator Selton Mello (“Ainda Estou Aqui” de 2024, “O Palhaço” de 2011 e “O Auto da Compadecida” de 2000). O longa também conta com nomes chilenos de Manuela Oyarzún, atriz de “A Prática” de 2023 e “Carne de Cão” de 2012; David Gaete (“Sayen de 2023 e “Meninas Aranha” de 2017) e Giannina Fruttero de “Ramona” (2017-2018) e “Salve Maria” de 2024.
O livro “A Cachorra”
Com apenas 160 páginas, o livro “A Cachorra” da escritora Pilar Quintana foi lançado em 2020 aqui no Brasil pela editora Intrínseca. Confira a sinopse:

Desde muito cedo, a vida de Damaris é marcada por tragédias e, apesar da companhia de Rogelio, carrega uma solidão que talvez tivesse sido aplacada pelo filho que nunca conseguiu ter. Cuidar da casa de veraneio há muito abandonada pela família Reyes ocupa seus dias, alivia sua consciência pelo que sente ter sido omissão sua no passado, mas nada disso lhe traz conforto.
Quando, num rompante, decide adotar a cachorra da ninhada de uma vizinha, Damaris tem a chance de desviar um pouco o foco das tentativas frustradas de engravidar. A fêmea que agora circula pela casa modesta faz aflorar instintos protetores e violentos, emoções díspares e profundas que supostamente só poderiam ser despertadas pela maternidade. A força e a intensidade dessa relação alteram tão drasticamente as dinâmicas de sua existência que Damaris já não sabe se a simples presença da cachorra fez sua vida ganhar ou perder, de uma vez por todas, o rumo.
Breve e magnético, A cachorra se passa em um cenário de dualidades entre beleza e violência. Ambientado em uma bolha de tempo desacelerada, na qual os acontecimentos se desenrolam com a típica lentidão sazonal de uma cidade de veraneio, é um romance contundente sobre vidas marginalizadas em um contexto bastante familiar aos leitores latino-americanos.
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