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Descubra os principais concorrentes de “O Agente Secreto” na corrida pelo Oscar de Melhor Filme Internacional

A rivalidade com Manas foi apenas o primeiro desafio de O Agente Secreto

O filme de Kleber Mendonça Filho venceu a disputa pela indicação da Academia Brasileira de Cinema e agora encara uma jornada ainda mais difícil. A de conquistar uma vaga entre os indicados ao Oscar 2026 de Melhor Filme Internacional.

A data limite para que todos os países submetam seus representantes à Academia termina dia 2 de outubro. Isso significa que a corrida ainda está aberta e que a lista de concorrentes vai crescer nos próximos dias. Cada nação pode escolher apenas um título, o que torna o processo altamente competitivo e estratégico.

Para O Agente Secreto, esse período é crucial. O Brasil já definiu sua aposta, mas ainda não sabe exatamente quem estará no páreo final. Por isso, montamos uma lista de possíveis filmes que podem se tornar os grandes rivais dos brasileiros no ano que vem. 

Sentimental Value – Noruega

O primeiro grande rival vem da Noruega. A dramédia dirigida por Joachim Trier estreou em Cannes e conquistou o Grand Prix, segundo prêmio mais importante do festival. Trier já foi indicado ao Oscar anteriormente, com A Pior Pessoa do Mundo. Isso aumenta ainda mais o peso da sua candidatura. Muitos críticos já o apontam como um dos favoritos. 

O filme retrata o relacionamento conturbado entre um pai e suas duas filhas. Diante do frágil laço paternal, o carismático Gustav, pai distante de Nora e Agnes e um renomado diretor de cinema, decide que seu próximo longa será o seu filme de retorno aos holofotes.

No Other Choice – Coreia do Sul

Outro nome forte na disputa é No Other Choice, da Coreia do Sul. O filme é dirigido por Park Chan-wook, um dos cineastas mais respeitados do mundo, responsável pelo clássico Oldboy (2003). 

A escolha coreana tem peso histórico. Desde a vitória de Parasita em 2020, a Coreia do Sul ganhou ainda mais espaço no radar da Academia e de Hollywood. Park, por sua vez, já é considerado um mestre na arte de misturar gêneros, criando narrativas que transitam entre o thriller, o drama e o humor. 

Em No Other Coiche, o diretor mergulha em uma crítica social contundente. O longa aborda o desemprego e a desigualdade. No filme, um homem de meia-idade, Man Soo (Lee Byung-hun), perde seu emprego depois de 25 anos no cargo. 

The Voice of Hind Rajab – Tunísia

A Tunísia escolheu The Voice of Hind Rajab como seu representante para o Oscar. Dirigido por Kaouther Ben Hania, o longa ganhou destaque no Festival de Veneza e rapidamente chamou atenção por sua carga emocional e política.

Ambientado em Gaza, o docudrama acompanha a trágica história de Hind Rajab, uma garota de 6 anos que morreu ao tentar fugir junto a sua família dos ataques israelenses. 

It Was Just an Accident  – França / Irã

It Was Just an Accident é um dos rivais mais fortes. Dirigido por Jafar Panahi e vencedor do Palm D’Or, prêmio máximo de Cannes, o filme foi selecionado pela França. A trama acompanha um ex-prisioneiro político que acredita ter encontrado o homem que o torturou anos antes. A única pista é o som de uma perna mecânica.

Além do enredo denso, há todo o peso do nome de Panahi. O cineasta é um dos mais reconhecidos do Golfo Pérsico e tem uma trajetória marcada por censura e restrições. O próprio longa foi gravado de maneira ilegal por causa das perseguições sofridas pelo diretor no Irã. 

The Sea – Israel

Além dos grandes favoritos, há outro filme correndo por fora na disputa pelo Oscar. É o caso de The Sea, um drama palestino que venceu o Ophir Awards, premiação israelense. A escolha gerou polêmica e o ministro da cultura de Israel, Miki Zohar, chegou a anunciar o fim do financiamento do evento.

Independente dos candidatos, a corrida pelo Oscar de Melhor Filme Internacional promete ser intensa. Até a revelação da shortlist em dezembro, e posteriormente dos cinco indicados, cada passo será decisivo. Se conseguir se destacar entre tantos rivais, O Agente Secreto pode não apenas marcar presença na cerimônia, mas também trazer mais um Oscar para o cinema brasileiro.

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