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Além do Giallo: Conheça o Fantaterror, o Horror Espanhol

Se você é fã de filmes de horror europeu, provavelmente já conhece o giallo italiano. Cheio de assassinos mascarados e tramas misteriosas, o giallo conquistou muitos fãs. Mas existe outro movimento tão fascinante quanto: o Fantaterror.

O termo define a onda de filmes de terror e fantasia produzidos na Espanha entre as décadas de 1960 e 1970. É um verdadeiro tesouro oculto para quem ama cinema sombrio e ousado.

Nascido em meio à forte censura do regime franquista, o Fantaterror precisou ser criativo. Usou o gênero fantástico como metáfora para temas sociais e existenciais. E conseguiu abordar o medo, a morte e o proibido de maneira única.

As Marcas Registradas do Fantaterror

Durante sua era de ouro, o Fantaterror se destacou pela estética gótica. Além disso, trouxe narrativas melancólicas e muita ousadia temática. Mesmo sem o apoio da crítica tradicional da época, esses filmes, pouco a pouco, conquistaram público ao redor do mundo.

Entre os principais nomes do gênero, destacam-se Jesús Franco, conhecido por sua abordagem erótica e surreal. Também vale citar Paul Naschy, o lendário “Lobisomem espanhol”, Narciso Ibáñez Serrador, mestre do suspense psicológico, e León Klimovsky, criador de atmosferas arrepiantes. Todos foram essenciais para consolidar o estilo.

Assim como o giallo italiano, o Fantaterror bebeu da mesma fonte de influências. Inspirou-se no expressionismo alemão, no horror clássico da Universal e na literatura gótica. No entanto, diferentemente do giallo, o Fantaterror desenvolveu uma personalidade única. Foi marcado pelo peso emocional, pela sexualidade velada e pelo terror existencial.

Por Que Você Deveria Assistir Fantaterror

Diferente do terror comercial padronizado, o Fantaterror oferece uma experiência cinematográfica rica e singular. Por isso, seus filmes mergulham no psicológico e no simbólico. Criam atmosferas onde a beleza mórbida e o medo andam lado a lado.

Para ilustrar, obras como “A Residência” (1969), de Ibáñez Serrador, ou “A Noite dos Mortos-Vivos” (1973), de Klimovsky, mostram como o gênero combinava terror com crítica social sutil. Além disso, com o passar do tempo, muitos desses filmes passaram a ser cultuados. Hoje, influenciam cineastas contemporâneos do horror e do suspense.

Mergulhe no Universo Fantaterror

Explorar o Fantaterror é mais do que assistir a filmes antigos; é descobrir uma tradição cinematográfica rica, audaciosa e cheia de personalidade. Seja você um entusiasta do horror clássico ou um explorador de novas vertentes do terror, este gênero espanhol oferece experiências únicas e inesquecíveis.

Então, se você já é fã de giallo, hammer horror ou horror gótico, prepare-se para uma viagem irresistível pelas sombras do Fantaterror — o lado mais sombrio e poético do cinema espanhol.

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