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Apaixonada

Apaixonada – uma comédia romântica sobre amor próprio

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Apaixonada chega aos cinemas em 7 de março e traz Giovanna Antonelli como Beatriz, uma mulher de 40 anos triste e com pouca vontade de viver, que após o divorcio e longe de sua filha, vê a necessidade de se aventurar e ir em busca de si mesma.

O longa é baseado no livro de Cris Souza Flores “Apaixonada Aos 40” e tem o roteiro da adaptação para as telas assinado por Ana Abreu e Sabrina Garcia e direção de Nathalia Wart. Além de Giovanna Antonelli como protagonista na comédia nacional, Apaixonada conta com Danton Mello (Alfredo) e Rodrigo Simas (Pablo) como pares românticos da atriz.

O enredo não é novidade, principalmente quando falamos de comédias românticas com protagonismo de mulheres +40. É possível ver histórias parecidas em filmes como a franquia Os Homens São de Marte… E É Pra Lá que Eu Vou; S.O.S Mulheres ao Mar e Comer, Rezar, Amar.

Divertido, leve e até mesmo um pouco clichê, Apaixonada não inventa a roda, mas nos permite embarcar em uma história gostosinha de assistir. Para além da comédia, o filme traz uma realidade muito próxima de mulheres que depois de uma gravidez na juventude se dedicam quase 100% ao casamento e a família. 

Não é difícil encontrar histórias de mães que se deixaram de lado e, depois de anos acabaram por não se reconhecerem mais, perdendo o brilho e a personalidade, e até mesmo se tornando amarguradas e infelizes com o rumo que suas vidas tomaram. Com certeza muitas mulheres irão se identificar com Beatriz.

Mesmo com uma premissa boa, a execução do filme deixa um pouco a desejar em alguns pontos, principalmente com um roteiro corrido, que faz com que algumas sub-tramas não se desenvolvam como deveriam. 

A relação com a filha Júlia (Rayssa Bratillierie) e com o pai Orlando (participação especial de Jonas Bloch) tinham muito potencial para agregar a história e dar mais profundidade à personagem de Beatriz. Até mesmo a relação com os amigos Dora (Polly Marinho) e Jeff (Pedroca Monteiro), acaba ficando subutilizada e de lado, adicionando muito pouco à trama como um todo.

Apaixonada

Independente das falhas, Giovanna Antonelli é claramente o ponto alto do filme, trazendo muito carisma e uma atuação divertida e alto astral, como já é a assinatura da atriz. Giovanna se diverte interpretando Beatriz e não tem medo de se entregar à personagem.   

Um dos acertos do roteiro e da direção é o recurso de quebra da quarta parede (como visto na série Fleabag). A ideia traz a protagonista para mais perto, explanando seus pensamentos e até mesmo brincando com o público.

Fato é, Apaixonada não é sobre amor romântico ou sobre estar apaixonada por alguém, mas sim sobre redescobrir a paixão por si mesma, e mais importante, sobre recuperar o amor pela vida, por viver e por descobrir coisas novas.

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Rapha Piovezan

Rapha Piovezan

Uma jornalista apaixonada por audiovisual. Grande fã de animações, comédias românticas clichês e filmes potencialmente ruins, mas que no fim são bons 😉 @rapha_muffin

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