Tendo estreado no dia 20 de dezembro, Aquaman 2 encerra não apenas o ano, mas também o universo DC nos cinemas. Em uma apresentação de altos e baixos, o filme não necessariamente surpreende em nada, mas também não decepciona – é uma produção fraca e divertida que faz jus ao ano dos super heróis em 2023. Mais uma vez, graças ao convite da Espaço Z, a Black pôde acompanhar o lançamento de mais um filme. Com Jason Momoa, Patrick Wilson, Michael Keaton, Willem Dafoe e (infelizmente) Amber Heard, Aquaman 2 encerra de vez mais um ciclo.
Para fugir do tradicional, este texto terá – e muito – minha opinião pessoal e terá muitos momentos uma escrita em primeira pessoa. O motivo? Eu levei este filme para o pessoal! Aquaman 2 parece aquele trabalho de escola para o qual ninguém mais dá a mínima pois todos já “passaram de ano” e ele é o último de todos. Sem compromisso, com diversão completa do elenco, mas preocupação com o produto final, o filme ficou uma gororoba completa com direito a desperdício de um dos metais mais “úteis” da história dos quadrinhos. Yahya Abdul-Mateen II como Manta traz um dos personagens de a entrega que menos parece uma piada, já que Momoa parecia mais preocupado memes e diversão do que qualquer outro personagem e Patrick Wilson como Orm parecia uma criança apenas descobrindo o mundo.
O que comentar, também, sobre o GCI? Ah o GCi da DC! Surpreendentemente algumas poucas cenas realmente ainda cabem na suspensão de descrença e divertem. Outras, no entanto, deixam nosso gigante Jason Momoa parecendo um lutador peso-pena e as máquinas de guerra de Black Manta parecendo o mesmo CGI usado em Homem-Aranha 2 para o Dr Octopus. O desperdício do Orichalcum enquanto um incrível material dos quadrinhos também afeta – e muito – o peso do roteiro, já que ele é mais usado como combustível de usina nuclear “à lá Fallout” do que necessariamente seus propósitos mais dignos da HQs. Absorver magia, despertar genes atlantes dormentes, aprisionar atlantes e muito mais.
O roteiro de forma EXTREMAMENTE conveniente, reforça “o poder da amizade” para resolver todo e qualquer problema no mundo dos heróis, assim como Dr. Estranho no Multiverso da Loucura e tantos outros, infelizmente. Uma resolução dos problemas muito fraca e previsível encerra o filme e a sensação que fica é a de que a ultima coisa que falta é a historia se encerre com os personagens andando em câmera lenta em direção oposta ao pôr do sol.
Nem tudo é apenas críticas neste filme também. É impossível negar que a obra tenha estilo. Músicas com uma vibe que fazem jus ao estilo de Jason Momoa e um arremesso de tridente que compensa a falta de prática no manuseio que Patrick mostrou fazem o filme pelo menos valer a pena para uma sessão de diversão com amigos ou família.
Aquaman 2 ao menos encerra esta fase do universo DC com o mínimo de dignidade, balanceando novamente as produções manchadas por criações como Batman x Superman ou os tristes CGIs do filme mais recente do Flash! A presença de Amber Heard também causa desconforto para quem assiste e, imagino, muito mais para seu par em cena, Momoa, após os incidentes judiciais. Agora é esperar (e realmente tenho esperanças) que o próximo passo do universo da DC nos cinemas seja mais coeso e traga novamente boas experiências para o público apaixonado!
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