Melissa Barrera, protagonista dos últimos filmes da franquia Pânico foi demitida de Pânico 7, após demonstrar apoio à Palestina. A informação foi confirmada pelo Hollywood Reporter.

Em uma publicação nas redes sociais, a atriz escreveu que “Gaza está sendo tratada atualmente como um campo de concentração.” Ela continua “Encurralar todos juntos, sem ter para onde ir, sem eletricidade, sem água… As pessoas não aprenderam nada com a nossa história. E assim como nossas histórias, as pessoas ainda assistem silenciosamente a tudo acontecer. ISSO É GENOCÍDIO E LIMPEZA ÉTNICA”, acrescentou a atriz. 

Um porta-voz da Spyglass, a empresa por trás da franquia Pânico, emitiu um comunicado após a publicação inicial deste artigo: “A posição da Spyglass é inequivocamente clara: temos tolerância zero com o anti-semitismo ou o incitamento ao ódio de qualquer forma, incluindo referências falsas a genocídio, limpeza étnica, distorção do Holocausto ou qualquer coisa que ultrapasse flagrantemente os limites do discurso de ódio”.

Barrera ajudou a revitalizar a franquia Pânico, que na sua sexta parte não firmou um acordo e deixou de fora a protagonista original Neve Campbell. Alguns rumores apontam que nessa sétima parte da saga de Ghostface, Sidney Prescott (Campbell) deve retornar e Jenna Ortega ganhar o protagonismo. 

Outra atriz que sofreu com a censura dos poderosos de Hollywood foi Susan Sarandon, vencedora do Oscar por Os Últimos Passos de um Homem, Sarandon foi dispensada pela agência de talentos UTA ​​após comentários em um comício pró-palestino na cidade de Nova York em 17 de novembro.

De acordo com o Page Six, funcionários da empresa ficaram magoados com os comentários da atriz. “Há muitas pessoas com medo de ser judias neste momento e estão experimentando o que é ser muçulmano neste país”, disse Susan na ocasião.