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Beekeeper: suco do entretenimento no cinema

Amantes de pancadaria de todo o país, Beekeeper acaba de chegar à sua porta! Sim, o apicultor com sotaque mais estiloso do todo o cinema de ação está de volta em mais um filme padrão Os Mercenários onde sangue falso, gritos e violência nunca faltam. Mesmo que caindo no estilo já estereotipado, Beekeeper mostra qualidades e cuidados técnicos que poucos filmes do gênero têm ou fazem qualquer menção de ter.

Mr. Clay (Jason Statham) cai no padrão “ex agente secreto máquina de matar” que se irrita com alguma situação e resolve acabar com todos os bandidos sozinho, sem apoio ou de qualquer tipo. O filme não necessariamente conta com apenas 2 lados nessa história, contando com o FBI como meio de campo entre Clay e seu objetivo, o filme aborda um dos maiores problemas gerados pela evolução tecnológica dos últimos anos: fraudes. Do termo em inglês scam, essas fraudes acontecem normalmente com pessoas que fornecem dados bancários, dinheiro ou outros documentos importantes para pessoas que se passam por agentes da lei, serviços de segurança digital ou prestadores de assistência técnica. O problema com scammers nos Estados Unidos é algo atual e de grande relevância, pois as empresas se esgueiram por entre as brechas da lei para continuar atuando sem serem detecdatas. Contudo, é uma dessas empresas que acaba cometendo um grande mal ao personagem de Statham, que inicia uma destruição em “modo berserk” que só termina ao ter seus objetivos concluídos.

Beekeeper se esforça – e muito – para fugir do karma de seu gênero

É inegável: filmes de ação exageram na forma heroica de seus personagens e muitas vezes acabam apenas tornando-se filmes pastelão. A saga Velozes e Furiosos, por exemplo, já até tirou sarro de si mesma em diversas situações quando personagens realizaram ações completamente fora das capacidades humanas. Beekeeper, no entanto, tenta ao menos dar ALGUMAS explicações lógicas para as ações e compensa o ritmo frenético com detalhes interessantes dentro da trama.

Ao não ter apenas 2 lados, o filme coloca em xeque o papel de “mocinho” de Clay ao matar pessoas em seu caminho. O roteiro então escolhe uma saída mais inteligente que a comumente tomada. Mr Clay, como “altamente treinado e perspicaz que é”, consegue diferenciar vilões de policiais e atira/elimina apenas os “caras maus”. Sim. É isso.

Beekeper

Muitos podem argumentar que incapacitar uma equipe de mais ou menos 7 soldados altamente treinados da SWAT sem matar ninguém seria impossível ou ridículo. Contudo, convenhamos. O que em um filme de ação faz que não é humanamente possível? Beekeeper entrega muito mais do que seus companheiros de gênero, tanto na produção, quanto em efeitos visuais e nas atuações do elenco. Mesmo com um roteiro padrão e vilões caricatos, alguns detalhes do plot chegam a surpreender e as sequência à lá 007 servem – com muito gosto – ao suco do entretenimento!

Beekeeper foi dirigido por David Ayer e estrelado por Jason Statham, Josh Hutcherson e Emmy Raver-Lampman e esconde em sua trama diversas críticas a diferentes gerações e como trabalham, além da força que pessoas poderosas e suas conexões têm. Hutcherson entrega uma ótima performance enquanto vilão e faz – a cada minuto mais – com que o espectador também tenha vontade de distribuir alguns socos. A Black agradece mais uma vez ao Espaço Z por possibilitar o acesso ao filme!

Lembrem-se: cinema não é só feito de filmes premiados! Entretenimento e diversão também fazem parte!

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