Cillian Murphy está de volta. Após vencer o Oscar, o astro assume o protagonismo de Steve, drama da Netflix baseado no aclamado livro Shy, de Max Porter. Dirigido por Tim Mielants, o filme estreia mundialmente em 3 de outubro — tanto nos cinemas britânicos quanto no streaming.
Um reformatório à beira do colapso
Steve acompanha um único dia na vida de um diretor de escola alternativa. Murphy interpreta Steve, um educador que luta para manter o controle de sua instituição — um reformatório de última chance. Enquanto o sistema ameaça fechar as portas, ele enfrenta seus próprios dilemas internos, em especial sua frágil saúde mental.
Com a escola prestes a desaparecer, Steve tenta proteger não só os alunos, mas a si mesmo. O filme se aprofunda nas pressões invisíveis que cercam quem ainda acredita na redenção, mesmo quando o mundo ao redor parece ter desistido.

Um adolescente em conflito com o mundo
Paralelamente, conhecemos Shy, vivido por Jay Lycurgo (Titãs, The Batman). O jovem carrega traumas profundos e está dividido entre memórias dolorosas e um futuro incerto. A trama explora sua tentativa desesperada de controlar impulsos autodestrutivos em meio à violência que o rodeia.
A narrativa entrelaça a angústia de Steve com a rebeldia silenciosa de Shy, criando uma jornada emocional poderosa que questiona os limites entre autoridade, empatia e sobrevivência.
Cillian Murphy é Steve.
— netflixbrasil (@NetflixBrasil) June 24, 2025
Steve, meu novo filme inspirado no best-seller de Max Porter, chega dia 3 de outubro. pic.twitter.com/f4ywAtjT4l
Elenco que reforça o drama
O elenco de apoio traz rostos consagrados e novos talentos. Destaque para Tracey Ullman (Mrs. America), Simbi Ajikawo (Top Boy) e Emily Watson (Small Things Like These), que enriquecem o drama com atuações marcantes. Completam o time nomes como Douggie McMeekin, Youssef Kerkour, Araloyin Oshunremi e Roger Allam, formando um conjunto diverso e expressivo.
Além do talento de Murphy, a adaptação traz a sensibilidade de Max Porter, cuja estreia na direção de The Thing With Feathers foi aclamada na Berlinale. Agora, ele retorna como roteirista, entregando uma história que toca temas urgentes como abandono institucional, saúde mental e juventude em risco.