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Como Vender a Lua é tudo que a gente precisava e não sabia

Como Vender a Lua é uma comédia leve, com uma pitada de drama, que conta a história da Apollo 11 sob uma diferente perspectiva: a da publicidade. No filme, o governo contrata uma talentosa publicitária Kelly Jones para reerguer a popularidade da NASA e, quando teme a possibilidade de falhas na missão, um plano B ultrassecreto surge: forjar o pouso em um estúdio. Em contrapartida, o romance que floresce com o diretor do projeto faz Kelly questionar suas escolhas de vida.

O longa do diretor Greg Berlanti é estrelado por Scarlet Johansson e Channing Tatum, que vivem um romance divertido e cheio de desentendimentos. As personagens, uma publicitária mentirosa e implacável e um ex-militar adepto à ciência com um passado difícil, passam por diversas situações que complicam e dificultam o seu relacionamento. Ainda assim, há uma óbvia e irresistível atração entre eles e é inegável que os atores imprimiram com maestria uma química de outro mundo nas telonas. Além disso, a participação de Woody Harrelson é o tempero final que torna essas relações ainda mais interessantes.

Entretanto, nem tudo são flores. Tratanto-se de um filme que se passa nos Estados Unidos na década de 60, é impossível não citar a guerra do Vietnam. Dessa forma, a roteirista Rose Gilroy traz, em cenas pontuais e bem pensadas, as contradições entre o glamour da NASA e o terror da guerra. Esses momentos tornam o filme mais sensível e emocionante, além de gerarem importantes reflexões. Em meio a grandes produções e histórias fantásticas, Como Vender a Lua se mostra como um excelente descanso para a mente e uma boa fonte de sinceras risadas.

Como Vender a Lua é um oceano de cultura estadunidense

Tudo no longa é explicitamente pensado para gerar uma grande obra que homenageia as melhores coisas e critica as piores. No decorrer da narrativa, visualizamos diversas referências e ocorrências que não se encaixariam melhor na história de qualquer outro país. Tudo começa no título original, “Fly Me To The Moon”, o mesmo da canção de Frank Sinatra que aparece em um momento ímpar na produção. Além disso, o respeito aos heróis de guerra e aos pilotos falecidos da Apollo 1 é muito bem colocado e reforça a cultura do país.

Ademais, a proposta da direção de arte integra a caracterização das personagens e a cenografia de maneira genial. Por fim, as famosas superstições que recorrentemente vemos em outras produções são claramente apresentas. E, aos fãs de gatinhos, há um peludinho crucial para a trama que deixa tudo ainda mais fofo e divertido. Como Vender a Lua estreia no dia 11 de julho nos cinemas do Brasil, e é o filme perfeito para renovar as energias de 2024.

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