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Crítica: O Exorcista – O Devoto

Hollywood resolveu fazer uma homenagem para os fãs de terror, resgatando um tema já muito explorado, porém com um apelo primordial: revistar o mundo de O Exorcista. Como diria Fernanda Torres: “a homenagem é contra quem?”.

Dizer que O Exorcista – O Devoto é ruim, seria um elogio. É uma ofensa ao filme de 1973 e, nada lembra a obra de William Friedkin. O longa, que está em cartaz nos cinemas, esquece os outros dois títulos lançados na franquia Exorcista e abre um novo caminho para produções futuras – é apenas com isso que o longa se preocupa e mais parece ser uma ameaça dos estúdios.

Divulgação

Não assusta, pelo contrário. É moralista, quer a todo custo te converter. As duas adolescentes protagonistas estão bem. Lidya Jewett e Olivia O’Neill entregam uma atuação convincente, ao contrario de seus pais que não passam sequer emoção e pavor que a trama pede.

Ellen Burstyn retorna ao papel que marcou sua carreira. Como a atriz aposentada Chris MacNeil agora se dedica a ajudar os pais das meninas possuídas. Ellen merecia uma homenagem mais digna do peso que o filme de 1973 representa para toda a industria.

David Gordon Green é o diretor responsável por esta bomba e deve ficar a cargo dos próximos dois filmes da franquia. Tudo que você ama no clássico de Friedkin é subvertido nessa sequência nada barata – custou cerca de 30 milhões de dólares – da Universal Pictures e, que não respeita e só explora um campo super cultuado por fãs de terror. NOTA 1.5/5.0

Redação Tommo Entretenimento

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