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Dolores

Dolores, longa brasileiro, irá estrear no San Sebastian Festival

Dolores, filme brasileiro, terá estreia no Festival San Sebastian que acontecerá na Espanha. O dia de exibição está marcado para 20 de setembro. A obra possui direção de Marcelo Gomes e Maria Clara Escobar, tem produção de Sara Silveira, Eliane Bandeira, Maria Ionescu. Além disso, conta com o suporte da Dezenove Som e Imagens, com produção associada da Misti Filmes e coprodução da GT Produções, e será distribuído pela California Filmes.

Na história, acompanhamos Dolores, interpretada por Carla Ribas (protagonista de A Casa de Alice), uma mulher que acaba de completar 65 anos e teve um sonho premonitório: abrir um cassino. O problema é que ela já foi viciada em jogos e tem uma relação tensa com a única filha, Deborah (Naruna Costa), mas é próxima da neta, Duda (Ariane Aparecida), que trabalha numa loja de armas, e sonha em se mudar para os EUA.

O roteiro nasceu com Chico Teixeira, cineasta que faleceu em 2019. Esta história é a conclusão da sua Trilogia dos Afetos, que é composta pelos filmes A Casa de Alice (2007) e Ausência (2014), ambos dirigidos por Teixeira. A conclusão do projeto é um esforço para realizar o sonho do cineasta.

“Ao longo dos anos construímos uma amizade e uma parceria que nasceu antes de mais nada da vontade de fazer cinema. De falar de pessoas, imaginar sentimentos, inventar outras saídas. Me parece que quando as duas pessoas que estão ali querem muito fazer um filme, o trabalho vira um espaço de criação, de alimento – mesmo nas diferenças -, de aprendizado. Acho que antes de mais nada nós temos muito respeito um pelo outro, pelo nosso trabalho, pelo trabalho do Chico, pelo cinema”, aponta Maria Clara sobre o filme e a parceria com Marcelo Gomes.

O elenco também é uma homenagem a Chico, trazendo além de Carla, também Gilda Nomacce (como melhor amiga de Dolores) e Matheus Fagundes (como namorado de Duda), ambos protagonistas de Ausência. Maria Clara e Marcelo comentam que o Chico ainda não tinha pensado no elenco. “Ainda estávamos no processo de construção do projeto. Tanto em termos do roteiro quanto em termos de perfil das personagens. As atenções estavam voltadas para isso. Quando o roteiro ficou pronto decidimos pela homenagem. E foi uma decisão muito feliz.”

“Queríamos muito também pensar nessa diferença geracional, os imaginários distintos entre uma mulher de 65, uma de 45 e outra de 20 e poucos. Assim, naturalmente fomos buscar os imaginários de cada época. E, desejando que nossas mulheres fossem singulares, trouxemos aquilo que achamos que daria emoção para elas. Os universos de cada uma, de acordo com o que a própria vida entrega como possibilidade de imaginação”, concluem os diretores.

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