Homem com H, filme inspirado na vida de Ney Matogrosso, ganhou cartaz oficial nesta semana. A imagem mostra o ator Jesuíta Barbosa, que interpreta o cantor, caracterizado de acordo com o figurino da turnê “Bandido”, de 1976. O longa estreia no dia 1º de maio e conta a história de Ney Matogrosso desde a infância. O filme foi escrito e dirigido por Esmir Filho (Tudo o Que É Sólido Pode Derreter).
A obra é uma oportunidade para conhecer mais sobre a história do cantor, que foi considerado pela Rolling Stones a terceira maior voz do Brasil. Homem com H é um mergulho na vida pessoal e nas relações de Ney Matogrosso. Do afastamento da família ao relacionamento com Marco de Maria, com quem ficou por 13 anos, o filme também mostra seu início na vida artística.
O longa também traz outros nomes conhecidos, como Cazuza (Julio Reis), com quem Ney Matogrosso teve um relacionamento de três meses. Ao mostrar o que o artista passou durante a ditadura militar, Homem com H deixa claro que o cantor está conectado com a história de um Brasil.
No trailer do filme é possível ver Jesuíta Barbosa com os figurinos extravagantes e simbólicos que marcaram a carreira de Ney Matogrosso. Todos com as referências animalescas de Ney, as maquiagens inspiradas no Kabuki – tradicional teatro japonês, associado com a arrebatadora presença de palco, nas mais diferentes fases da carreira do cantor.


A trama traz sucessos como “Sangue Latino”, “Rosa de Hiroshima”, “O Vira”, “Bandido Corazón”, “Postal de Amor”, “Não Existe Pecado ao Sul do Equador”, “Encantado”, e a música que dá nome ao filme “Homem com H”.
Em 2024, em uma entrevista para a Veja, o próprio Ney Matogrosso disse que sua expectativa com o filme era ser “retratado com franqueza nas telas do cinema”. O cantor também contou que se emocionou durante uma cena entre ele e seu parceiro da época Marco de Maria. “Normalmente sou durão, não choro, mas, quando fui assistir às filmagens, desabei”, revelou.
Para a revista, o cantor também revela que não entende como passou imune ao vírus do HIV. Ainda não se sabe como esta fase será retratada no filme, mas Ney destaca que foi um período onde vários amigos contraíram o vírus e morreram em um curto espaço de tempo.
A produção teve o apoio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio.
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