O quinto e último longa da franquia Indiana Jones chega aos cinemas brasileiros nessa quinta-feira (29), trazendo um clima nostálgico em tom de despedida. Quarenta e dois anos se passaram desde o lançamento do primeiro filme e, Harrison Ford retorna para o papel do lendário Indy, arqueólogo que agora em fim de carreira, leciona em uma universidade. 🗺️🏛️🛺
Indiana Jones e a Relíquia do Destino traz novos personagens que dão fôlego a trama, como de Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”) como Helena Shaw, afilhada distante do protagonista. Ela é o destaque do filme. O talento da atriz da o tom certo ao longa que transita entre a aventura e o humor. Mads Mikkaelsen (“Hannibal”) que vive Jürgen Voller, um antigo inimigo. E o pequeno notável Ethann Isidore, que da vida a Teddy, fiel escudeiro de Helena em suas trapaças.
O mote do filme é a tal Relíquia do Destino, um dispositivo que supostamente detém o poder de localizar fissuras no tempo. Essa volta no tempo extrapola a ficção, e faz você espectador dos filmes anteriores ter a sensação de ter voltado aos bons e velhos tempos. Eu caro leitor voltei para um domingo qualquer na casa de vovó, escutando ela preparar o almoço enquanto eu aproveitava aquela Temperatura Máxima, clássica de domingo.
O filme não é uma revolução em nenhum termo, abusa dos clichês, exagera nas cenas de ação com um ator principal de 80 anos, mas talvez tudo isso seja a magia de Indiana Jones. Ao pendurar o chapéu icônico, Indiana nos traz uma lição importante: de que reviver o passado, algumas vezes pode ser benéfico sim. 🎥🍿🎬
Ps_ Confesso que Hollywood me decepcionou em não chamar o ator Ke Huy Quan, em alta no momento e último vencedor do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, para uma ponta ou cena pós-crédito (que não tem). Lembrando que Ke Huy Quan participou do segundo filme da franquia e sempre demostrou muito carinho por toda equipe. A direção deste último longa fica por conta de James Mangold (Logan), sendo essa a primeira vez que Steven Spielberg não dirige um filme de Indiana Jones. John Williams, que criou o tema para Os Caçadores da Arca Perdida em 1981, também está encarregado da trilha sonora do novo longa.
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