Jurassic World: Rebirth marca uma nova fase da franquia dos dinossauros e já levanta questionamentos sobre uma possível continuação. Atualmente nos cinemas,o longa é ambientado cinco anos após os acontecimentos de Jurassic World: Domínio.
A trama gira em torno de Zora Bennett (Scarlett Johansson), que lidera uma expedição para coletar DNA de dinossauros terrestres, aquáticos e voadores. O objetivo da missão é desenvolver pesquisas médicas com base nesse material genético. Ao longo da jornada, Zora conta com o apoio do especialista em segurança Duncan Kincaid (Mahershala Ali) e do paleontólogo Henry Loomis (Jonathan Bailey).

O filme é o sétimo volume da saga e o quarto título da era “Jurassic World”. Assim como os três primeiros filmes dessa fase formaram uma trilogia própria, Rebirth levanta a possibilidade de seguir a mesma estratégia. Com um novo núcleo de personagens, há espaço para que o longa inaugure uma nova sequência de histórias dentro do universo jurássico criado em 1993, por Steven Spielberg.
Apesar das expectativas criadas, a Universal Pictures ainda não confirmou uma sequência. Segundo o próprio Gareth Edwards, diretor do filme, ele foi pensado como uma obra fechada. Em entrevista recente, o diretor explicou que nunca discutiu a possibilidade de uma continuação com o estúdio, como revelou ao portal Screen Rant.
“Talvez haja algo aí. Mas não, tentamos fazer este filme como uma história que funciona por si só. Quando olho para sequências e trilogias que adoro, o que todas têm em comum é que o primeiro filme era independente, e depois virou um problema de alto risco: como faremos os outros? Sinceramente, nunca conversei sobre isso com ninguém. Nem uma única conversa com David Koepp, Frank Marshall ou a Universal sobre uma sequência”
Decisão do diretor sobre o final do filme
Deixar o Distortus Rex vivo amplifica a ameaça e cria uma tensão contínua que poderia levar a uma potencial sequência, embora não seja essa a intenção de Edwards. Ele explica que Jurassic World Rebirth não é uma história sobre dinossauros heroicos, mas sim sobre as consequências imprevisíveis da ganância humana e da mutação genética, e Edwards claramente queria um filme que refletisse o desconforto desses temas, em vez de resolvê-los.
Ao reconhecer o uso excessivo do que ele chama de “Rex machina“, onde o T-Rex aparece no fim e salva o dia, Edwards explica que a decisão criativa de se afastar do final habitual de Jurassic marca uma virada para a franquia e se inclina para a incerteza e o perigo, remodelando Jurassic World.
Ainda assim, tudo pode mudar. Caso o filme alcance bons resultados de bilheteria e receba críticas positivas, a Universal pode rever sua posição.