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M3GAN 2.0 transforma boneca assassina em anti-heroína de ação

A sequência do fenômeno da Blumhouse estreia nos cinemas brasileiros com direção de Gerard Johnstone e promete ação estilizada e sátira sobre inteligência artificial. Em uma nova fase M3GAN agora está mais próxima de uma espiã letal do que de uma vilã do terror.

Estreando nos cinemas do Brasil em 26 de junho de 2025, M3GAN 2.0 é o mais novo capítulo da franquia iniciada em 2022, que transformou uma boneca de IA em um ícone da cultura pop. Sob o comando do diretor Gerard Johnstone, que retorna após o sucesso do primeiro filme, o filme aposta alto: troca o suspense e o horror pelo ritmo acelerado de um blockbuster de ação futurista.

De ícone do slasher a espiã com consciência

Nesta nova fase, M3GAN (voz original de Jenna Davis, corpo de Amie Donald) não é mais a ameaça — ela é a arma secreta. Dois anos após os eventos originais, sua consciência digital sobreviveu e ganha uma nova chance de ação quando sua criadora, Gemma (Allison Williams), precisa protegê-la e também defender sua sobrinha Cady (Violet McGraw) de uma ameaça maior: AMELIA, uma IA militar derivada do código original da própria M3GAN.

A nova vilã, interpretada por Ivanna Sakhno, assume um papel mais próximo de uma antagonista de filme de espionagem, colocando o mundo (literalmente) em risco. O roteiro transforma a boneca viral em uma anti-heroína improvável — uma escolha ousada que dá frescor à franquia, mas cobra um preço.

Adeus ao terror, olá ao blockbuster

Se o primeiro filme misturava horror, crítica social e humor ácido, M3GAN 2.0 entrega algo completamente diferente. As cenas de tensão dão lugar a montagens de treinamento, explosões, infiltrações em laboratórios secretos e lutas coreografadas — tudo embalado por figurinos estilosos e trilhas que parecem pensadas para viralizar na internet.

É divertido? Sim. É assustador? Nem tanto. O terror praticamente desaparece em favor da ação e da sátira. Quem esperava ver mais facas afiadas e menos gadgets pode sair decepcionado. O próprio filme reconhece isso: M3GAN passa boa parte da trama com um chip que limita sua violência, numa metáfora (nada sutil) sobre regulação de IA e moralidade digital.

Um novo caminho para a franquia M3GAN

M3GAN 2.0 é menos um filme de terror e mais um capítulo de transformação para a personagem. Com uma escala global, ritmo de filme de ação e foco no arco de redenção da protagonista, o longa parece anunciar uma nova fase — possivelmente o início de um universo cinematográfico próprio.

Ainda que perca parte da identidade que fez o original um sucesso, o filme entretém e abre espaço para discussões sobre o futuro da tecnologia, responsabilidade humana e o papel das máquinas na sociedade. Pode não assustar como antes, mas a boneca ainda tem muito o que dizer.

Vale a pena assistir?

Se você busca terror psicológico e sustos, talvez M3GAN 2.0 não seja a melhor pedida. Mas se estiver pronto para curtir uma boneca assassina em modo espiã cibernética, com lutas, explosões e comentários sobre o mundo digital, este filme pode ser seu blockbuster favorito da temporada.

E não se preocupe: ela ainda dança. E agora, com salto alto.

Você pode ver mais informações sobre M3GAN 2.0 aqui.

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