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Matrix 5 – A realidade por trás da ilusão

Com a ideia de que clássicos nunca morrem, Matrix retorna em mais uma produção fresquinha aos amantes do universo que conquistou legiões de fãs desde seu lançamento em 1999, anunciando um quinto longa, desenvolvido pela Warner Bros. Discovery.

Dirigido por Drew Goddard (Perdido em Marte), permanece com uma das responsáveis principais dos primeiros filmes Lana Wachowski, mas que vem a desempenhar o papel de produtora executiva somente. Ainda sim, prometendo grande sucesso mediante as perspectivas diferenciadas que apresenta desde seu primeiro filme, a tendência é que honre suas premiações no Oscar nas categorias de Efeitos Visuais, Mixagem de Som, Montagem e Edição de Som, abusando de efeitos visuais e câmera lenta.

Matrix: A história

Em Matrix, o programador Thomas Anderson, interpretado pelo renomado Reeves, se vê atormentado por pesadelos, acorrentado a um sistema de estranhos computadores num futuro misterioso. A recorrência dos sonhos é tanta, que realidade e fantasia se misturam, levando ao espectador que duvide de si mesmo e daquilo que vê através da tela. Do mesmo modo, nesse vai e vem entre sonho e realidade, tais caminhos misteriosos o levam a conhecer Trinity e Morpheus, (Moss e Fishburne). Assim, através desse encontro, surge a cena mais icônica do cinema, onde o estranho homem de óculos questiona Anderson para que escolha entre a pílula azul e vermelha: entre realidade e simulação; verdade e ilusão.

Reprodução: Matrix (1999) / Warner Bros. Discovery via Arquivo de Trailers

Continuações da franquia

Numa trama muito bem atrelada e com grande repercussão, Matrix entrega aquilo que se propõe de maneira magistral. Dessa forma, revela toda uma verdade repleta de controle mental, ilusões e aproveitamento de corpos para geração de energia. Contudo, sem maiores surpresas, mantem o mesmo nível em Matrix Reloaded (2003), segundo filme da franquia. Além disso, traz grande desenvolvimento de roteiro, abordando perspectivas que sanam as dúvidas que o primeiro acaba deixando em aberto, compactuando com um complemento fantástico.

Acima de tudo, com certo grau de criteriosidade, o terceiro filme, Matrix Revolutions (2003), parece destoar quando se trata da qualidade dos dois primeiros. Todavia, permanecendo numa proposta válida a original muito bem estruturada por seus antecessores, conta ainda com a presença de uma das irmãs Wachowski, Lana Wachowski, responsável junto a sua irmã pelos longas anteriores.

Dessa forma, em uma quebra de paradigmas, porém, o que se elogia pela perspectiva destes não pode ser dito do quarto filme, lançado em 2021. Denominado Matrix: Ressurections, inova ao utilizar da metalinguagem como forma de ironizar sua própria existência, fruto puramente da ambição de mercado e da própria Warner. Brincando com a existência de mais um filme considerado “desnecessário” a história, usa e abusa de filosofias e teorias dos fãs da saga. Sem dúvida, serve ao princípio de agradar aqueles que acompanham fielmente o mundo virtual e ilusório.

Matrix 5: O que esperar da continuação

Sem ter seu roteiro revelado, muito já se especula pelo rumo que será tomado nessa nova continuação. Acredita-se numa possibilidade de estar retomando o universo com maior seriedade, abordando, talvez, outros personagens poucos desenvolvidos e utilizando mais do universo em prol de uma história densa e com conteúdo diferenciado, fazendo com que tomemos mais uma vez a pílula vermelha rumo a verdade fora da Matrix.

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