Filme chegou ao cinema no dia 11 de julho.
Chegou o momento de reencontrá-la! Após Pearl e X – A Marca da Morte, ambos lançados em 2022, Mia Goth retorna às telas para mais uma vez viver Maxine Minx, sob direção de Ti West, pela A24 em MaXXXine.
O ano é 1985 e reencontramos Maxine em Los Angeles, disposta a tudo para deixar a indústria de filmes eróticos e alcançar seu lugar de estrela nas produções cinematográficas de Hollywood. Quando sua oportunidade finalmente chega, junto a ela surge uma misteriosa figura que, além de tirar brutalmente a vida de diversas atrizes, tem alguém especial em seu radar: a própria Maxine, ameaçando expor seu passado e acabar com sua iminente carreira. Assim, nossa estrela precisa acabar com esse obstáculo e se livrar do passado que tenta lhe assombrar.
Mais uma vez, Mia Goth entregou uma excelente atuação durante todo o filme, o qual contou também com a participação de Kevin Bacon, Lily Collins, Giancarlo Esposito, Elizabeth Debicki, Bobby Cannavale, entre outros grandes nomes. O figurino, fotografia e produção como um todo, feita para transportar essa narrativa para os anos 1980, é apresentada com muito cuidado, deixando a desejar um pouco apenas na maquiagem do vilão. E por falar em vilão, para muitos a revelação de sua identidade pode não ser algo tão surpreendente. Ainda assim, acompanhar tudo o que se passa em sua mente e que leva a tais atos, é impactante.
Quem curte encontrar nas produções referências e citações a outras obras e também fatos, além de questionamentos pertinentes à realidade, não vai se decepcionar. Para os nostálgicos fãs de Hitchcock, o longa passeia pelos cenários de Psicose, trazendo aquele adorado toque de referência aos clássicos. Além disso, há também acontecimentos reais da época: a presença de notícias e imagens do assassino em série Richard Ramirez, conhecido como Night Stalker. Esse nome é inserido no contexto da história, não apenas como uma notícia, mas como possível parte da trama. E o longa ainda traz questões sobre crenças e o fanatismo religioso.
Mesmo com tantos pontos positivos, alguns fãs podem sentir que Maxxxine deixa a desejar ao ser analisado como um fim de trilogia. Seu desenvolvimento poderia ter sido melhor trabalhado e não tão apressado. Quanto ao terror, mesmo que traga cenas bem violentas e a protagonista esteja disposta a tudo o que for necessário para que o passado não interfira em seu futuro, em comparação aos dois filmes anteriores temos aqui algo que pode ser considerado mais leve, com diversos momentos que nos fazem rir.
Em resumo, é um filme que pode dividir opiniões e, apesar disso, nos entrega muito. Temos excelentes atuações, uma ótima produção, tensão e diversos momentos de alívio cômico. Um filme que agrada diversos públicos.
Como acontece com Peral e X, Maxxxine pode ser visto como um filme individual mantendo a compreensão de sua história, porém, recomendo muito que vejam os outros também. A estreia em nossos cinemas aconteceu no último dia 11, então, é só correr para conferir..
Uma resposta
Nossa, sim, a make do vilão tava muito ruim
Parecia que usaram uma lata inteira daqueles autobronzeamento somente no rosto 🤣
Mas fora isso, os figurinos estavam impecáveis e foram todos reproduzidos pela equipe do filme.
Sem contar a atuação de todos que estava maravilhosa, foi o menos terror/horror dos 3, mas ainda assim, maravilhoso rendendo cenas iconicas.