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No mês da visibilidade Trans, ALMA DO DESERTO mostra a luta LGBTQIA+

No mês da visibilidade Trans, ALMA DO DESERTO mostra a luta LGBTQIA+

ALMA DO DESERTO, dirigido pela cineasta colombiana Mónica Taboada-Tapia chega aos cinemas em 30 de janeiro, com distribuição da Retrato Filmes. Com muita sensibilidade, o documentário mergulha na jornada de Georgina, uma mulher trans da etnia Wayúu, que luta para ter sua identidade de gênero reconhecida e respeitada em uma sociedade marcada pela opressão, invisibilidade e discriminação.

No dia da visibilidade trans, 29 de janeiro, haverá sessões especiais de pré-estreia do filme com debate nas cidades de São Paulo (Espaço Petrobrás Augusta – Anexo, 21h), Rio de Janeiro (Cinesystem Botafogo, 19:30h) e Brasília (Cine Brasília, 20:30h).

No mês da visibilidade Trans, ALMA DO DESERTO mostra a luta LGBTQIA+

A obra foi exibida na Giornate degli Autori (Venice Days), uma das mostras competitivas do 81ª Festival de Veneza, em 2024, e saiu como vencedora do prêmio Queer Lion. O longa também ganhou em dezembro de 2024 dois importantes prêmios no 45º Festival de Havana: o Prêmio Especial do Júri da Competição de Documentários e o Prêmio Arrecife, que é dado ao melhor filme com temática Queer.

O filme traz uma investigação profunda sobre as complexas intersecções entre identidade, etnia e os desafios de existir em uma cultura que frequentemente marginaliza pessoas trans, especialmente as pertencentes a comunidades indígenas. Com um olhar atento e humano, a diretora Mónica Taboada-Tapia oferece um retrato intimista de Georgina, uma mulher trans que enfrenta os desafios de sua cultura indígena Wayúu e a luta pelos direitos humanos em um contexto de pobreza e violência nas vastas e isoladas terras da região de La Guajira, no norte da Colômbia. O filme acompanha sua trajetória, desde o enfrentamento da discriminação dentro da sua própria comunidade até a luta pelo reconhecimento legal de sua identidade e o direito ao voto nas eleições colombianas.

No mês da visibilidade Trans, ALMA DO DESERTO mostra a luta LGBTQIA+

Há muitas pessoas da comunidade LGBTQIA+ na nação Wayúu, mas só conheço Georgina entre as pessoas trans. No entanto, a comunidade é um pouco machista, as mulheres da comunidade sabem disso: existe machismo. E os homens podem ter todas as mulheres que puderem sustentar“, diz Taboada-Tapia em entrevista para o El País. No entanto, ela insiste que esse não é um problema exclusivo dos Wayúu, ou mesmo da Colômbia, mas sim um problema que afeta toda a América Latina. “Os discursos de bilionários e novos governantes que estão determinados a atacar a comunidade trans ajudam a construir a transfobia“, lamenta a diretora.

O documentário traz à tona questões universais e urgentes, como o direito ao reconhecimento, o acesso à saúde e à educação e, principalmente, a luta por ser quem se é, sem ter medo disso. Ao olhar para a realidade de Georgina, ALMA DO DESERTO também expõe a transfobia que permeia as estruturas de poder, ressaltando a necessidade e importância de se respeitar as identidades de gênero.

ALMA DO DESERTO entra em cartaz nos cinemas em 30 de janeiro com distribuição da Retrato Filmes. Para ficar por dentro das notícias do Cinema acesse Black Company em Cinema.

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