De forma simples, O Dublê mostra os bastidores do cinema enquanto diverte com estereótipos exagerados e muita ação. Nele, acompanhamos a história de Colt Seavers, um dublê que desistiu da função após um trágico acidente. Ele se esconde do mundo, até o dia em que seu grande amor o chama para participar do filme que está dirigindo. O único problema nessa história, é que nem tudo é o que parece.

O diretor David Leitch, conhecido por filmes como John Wick, V de Vingança e 300, traz uma nova proposta ao apresentar O Dublê. Trazendo de volta um pouco do humor leve de Os Gatões e Deadpool 2, ele trabalha a proposta da comicidade em pontos simples do cotidiano, e isso funciona muito bem. É claro que também não podia faltar uma boa dose de ação, e o equilíbrio entre esses pontos é muito bem construído. Afinal de contas, não é tão absurdo que um dublê consiga levantar depois de apanhar muito.

O Dublê equilibra comédia, romance e muito mais

Outro ponto interessante no longa é justamente que ele retrata os bastidores do cinema e dá voz à pessoas que não costumam aparecer. Tudo isso, com um roteiro leve e divertido que faz qualquer um sair do cinema sorrindo. Além disso, o romance estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt te faz torcer pelo casal até o último momento. Casal, aliás, que é muito bem representado com o carisma natural de ambos os atores.

Por fim, o conjunto entre fotografia, cenografia e caracterização traz uma explosão (por vezes, literalmente) de cores e ajuda a impor o ritmo e a proposta da narrativa. É dessa forma que, apesar de ser um filme de comédia, O Dublê apresenta o tipo de história que faz o tempo passar despercebido. Certamente, é o tipo de obra ideal para assistir se você quiser esquecer da vida por duas horinhas e apenas se divertir.