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One Love

One Love – um belo e confuso tributo a Bob Marley

Ao contrário da maioria dos filmes sobre bandas ou artistas, One Love é uma ótima produção que conta não só com um elenco de peso, mas também se apresenta como uma linda homenagem. Minha expectativa pessoal relacionada a curiosidades mais aprofundadas sobre o artista não foi atendida, contudo de nada faltou já que Kingsley Bem-Adir e Lashana Lynch entregam tudo o que os fãs precisam! O melhor “feijão com arroz” que você pode querer.

One Love conta de maneira breve a história do astro mundial (astro não, RastafarI) Bob Marley, o artista que levou o reggae para o mundo. Numa trama que se inicia basicamente com Bob já adulto e vivendo a vida como artista, o roteiro se mistura numa série de flashbacks e projeções de parábolas criadas pelo próprio personagem para representar momentos em que a emoção fala mais alto do que qualquer ação. A relação se dá de modo conturbado no início, não deixando claro aos espectadores o que é realidade, o que é passado e o que é apenas uma construção imagética do que a situação representa para Bob Marley naquele momento e em sua jornada. Unido a este deslize, o outro único ponto do filme que incomoda é justamente a complicada sensação de tempo, já que a passagem do mesmo não fica clara tanto nos momentos longos quanto curtos.

Por outro lado One Love traz ao coração dos fãs uma sensação inigualável de paz enquanto os personagens com muita didática explicam os conceitos do RastafarI e o I and I (EU e EU) para que o público não fique perdido ou sem amparo para compreender as ações num geral. Fora a “preparação de terreno” o filme também traz momento icônicos da carreira, como o famoso dedo do pé machucado, os tiros disparados contra ele e seu incessante ímpeto pela paz independente de lados políticos, religião ou raça.

É necessário destacar a participação de Lashana Lynch como Rita Marley. Em inúmeras situações a atriz roubou a cena e brilhou mais intensamente que Bob Marley, mesmo a história girando apenas em torno dele. A situação, no entanto, não é ruim, já que o destaque não vem de uma escolha de roteiro, mas sim, do brilhantismo da atriz, que conseguiu por na mesa mais emoções, expressões e empatia do que qualquer outro.

O filme vale muito a pena para qualquer fã de reggae, Bob Marley ou que apenas curtam uma boa vibe. A descrição dos momentos históricos e a representação romantizada das situações chave da vida do artista também são muito bem representadas apesar de – algumas vezes – muito difíceis de entender. One Love estreia no dia 15 de fevereiro e tem como produtores Ziggy, Rita e Cedella Marley, além de Dede Gardner e Jeremy Kleiner (Beetlejuice/Mickey 17) e Robert Teitel (Michael Jackson: Searching for Neverland – 2017). O filme é de distribuição da Paramount Pictures e conta com apenas 107 minutos de duração.

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