O Brasil esquecido, negligenciado e inviabilizado é o recorte de Para Onde Voam as Feiticeiras, documentário dirigido por Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral.
Encenações e improvisos de sete artistas pelas ruas do centro de São Paulo escancaram os preconceitos de gênero e raça no dia a dia.
A força da narrativa se concentra na união dos coletivos LGBTQIA+, negritude, indígenas e trabalhadores sem teto.
Um registro poderoso e autêntico sobre resistência política, dores de uma vida e o pacto de concordar descordando. Um grupo que se une para se ajudar, mas que sabe se impor e mostrar seus reais problemas e anseios.
Fica evidente as diferenças na luta, mesmo o adversário sendo o mesmo. A diversidade das pessoas, a pluralidade do indivíduo, cada ‘mana’ com seu próprio universo. Num trabalho de aliança e imprevisibilidade.
Ave Terrena, Fernanda Ailish, Gabriel Lodi, Mariano Mattos, Preta Ferreira, Wan Gomez e Thata Lopes são os artistas que na arte do improviso entrelaçam a discussão a marginalização de diferentes grupos da sociedade. Entre realidade e ficção Para Onde Voam as Feiticeiras é um respiro em meio ao caos que vivemos.
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