Chegará aos cinemas brasileiros em 11 de setembro o filme nacional Suçuarana, dirigido por Clarissa Campolina e Sérgio Borges. A obra promete trazer uma estética que mescla o realismo social e o fantástico, além de promover reflexão sobre deslocamento e permanência. A produção é da Anavilhana e a distribuição está por conta da Embaúba Filmes.
No longa, Sinara Teles interpreta Dora, mulher solitária que vive na estrada há anos sem um pouso fixo. Pegando carona ou comprando passagens de ônibus até onde a linha permitir, a personagem gradualmente entende que seu modo de estar no mundo é o movimento. Seu único apego parece ser uma foto de sua mãe num lugar idílico chamado “Vale do Suçuarana”, motivo principal para continuar na estrada. Ao longo do caminho, Dora conhece outros personagens que também procuram uma maneira de sobreviver neste mundo devastado. Um deles é Ernesto, interpretado pelo premiado ator Carlos Francisco (Estranho Caminho, Marte Um), figura que cruza o caminho da protagonista mais de uma vez durante a trama e lhe revela uma nova possibilidade de pertencimento. O simpático cão Encrenca também fará parte da travessia de Dora, numa relação de liberdade e companheirismo.
Este é o primeiro papel de protagonista de Sinara Teles, que já fez parte de outras produções como “Arábia”, de Affonso Uchôa e João Dumans; “Temporada”, de André Novais Oliveira e “Marte Um”, de Gabriel Martins. Sinara também é co-fundadora e integrante da Cóccix Companhia Teatral desde 2006, onde trabalha como gestora cultural e atriz em Belo Horizonte.
Vale destacar que Suçuarana foi bastante premiado no 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; venceu as categorias de Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Fotografia, Melhor Edição de Som e Melhor Montagem. Além de Brasília, Suçuarana teve a sua estreia mundial na 60ª edição do Festival Internacional de Cinema de Chicago, passou pelo Festival de Cinema de Rotterdam e foi reconhecido no International Film Festival of Innsbruck, na Áustria, que concedeu ao longa o prêmio de Melhor Filme, e o Festival Internacional del Cine de Cuenca, no Equador, onde venceu nas categorias de Melhor Direção e Melhor Filme.
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