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Crítica: Sugar Baby é o 50 Tons de Cinza russo e possui os mesmos erros

Crítica: Sugar Baby é o 50 Tons de Cinza russo e possui os mesmos erros

É extremamente difícil assistir Sugar Baby sem lembrar de 50 Tons de Cinza. Afinal, temos um milionário excêntrico com grande apetite sexual que se apaixona por uma jovem com um certo ar de inocência. Ambas as obras tentam romantizar práticas que podem ser prejudiciais ao elo mais fraco da relação, que, em ambos os casos, é geralmente a mulher.

A história gira em torno de um herói rico e sofisticado, cuja vida vira de cabeça para baixo com a chegada de uma atrevida universitária, que pode destruir tudo o que ele tem ou fazê-lo mais feliz do que nunca. A protagonista, Alla (Angelina Zagrebina), torna-se uma sugar baby em busca de dinheiro, mas acaba se apaixonando por Andrey Bulygin (Daniil Vorobyov).

Logo no início, a trama mostra Alla se sentindo humilhada por vender seu corpo e sua dignidade por uma quantia irrisória de dinheiro. No entanto, essa temática é rapidamente deixada de lado para dar lugar à construção do “amor” do casal. Há uma diferença de 20 anos entre Alla e Andrey, que não possuem interesses em comum, mas compartilham um desejo carnal. Andrey é casado e pai, fazendo com que Alla se humilhe em busca de sua atenção. Sugar Baby pega uma pequena parcela de pessoas — aquelas que se apaixonam em uma relação desse tipo — e glamouriza a situação, ignorando um lado mais realista: o aspecto tóxico, onde a mulher é tratada apenas como um objeto para satisfazer homens que poderiam ser seus pais.

A verdade é que o filme apenas toca na superfície do lado mais sombrio da relação sugar baby/sugar daddy, principalmente através da personagem Nina Bulygina (Anastasiya Panina), que em uma cena aparece com o rosto machucado, sugerindo que seu sugar daddy a agrediu. No entanto, a narrativa não se aprofunda nessa temática.

O longa opta por não desenvolver os personagens coadjuvantes, focando exclusivamente no casal protagonista. O resultado? Sugar Baby perde a oportunidade de construir personagens mais ricos ao redor de Alla e Andrey, que poderiam mostrar uma realidade mais ampla — não apenas daqueles que trabalham como sugar baby, mas também dos pais que precisam lidar com o fato de que seus filhos estão vendendo seus corpos.

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