James Gunn apresentou novidades em Nova York e deixou influenciadores animados, fãs empolgados e jornalistas tentando entender como um filme pode avançar mesmo enquanto seu estúdio vira alvo de disputas bilionárias.
Kara Zor-El apareceu no verão passado, ela invadiu a Fortaleza da Solidão e encarou o anfitrião com a maior naturalidade. Desta vez, porém, escolheu um acesso mais “discreto”: surgiu no porão de um hotel em Nova York com olhos arregalados e uma dose saudável de incredulidade.
“Vai acontecer. Merda”, soltou Milly Alcock, já vestida emocionalmente como a nova Supergirl.
A reação faz sentido. A personagem rodou por anos dentro da Warner Bros., atravessou adiamentos, cancelamentos e ressuscitações.
O retorno inesperado de Kara Zor-El
O projeto nasceu em 2018. Travou na pandemia. Despencou quando David Zaslav assumiu a Discovery-Warner e encerrou os planos. Depois, encontrou salvação em 2023, quando James Gunn reorganizou o DCEU e transformou tudo no DCU.
Sim, durou tanto tempo que a Supergirl original, Sasha Calle, chegou a participar de The Flash. A versão atual, porém, pertence à energia vibrante de Milly Alcock, guiada por Craig Gillespie, diretor de Eu, Tonya.
Com as filmagens em andamento e estreia marcada para 26 de junho, Supergirl entra oficialmente na disputa por atenção e chega com muita confiança.

Uma Supergirl mais crua, intensa e humana
O teaser revela uma protagonista bem diferente do símbolo de perfeição visto em antigas versões. Kara aqui é jovem, intensa, ama uma festa e está cheia de traumas não resolvidos. Ela cruza universos, provoca confusões e encara brigas logo após um aniversário solitário.
“Muitas vezes, as super-heroínas são retratadas como perfeitas. Ela não é nada disso. Assim como os super-heróis masculinos foram permitidos ser há muito tempo.” confirmou James Gunn
No teaser, Kara deixa claro seu estilo: “O Superman vê o bem em todos. Eu vejo a verdade.”

O futuro do DCU
Com tanta incerteza, a pergunta é inevitável: o DCU finalmente se estabiliza?
James Gunn garante que sim. “Estamos em uma situação muito melhor”.
Safran concorda. Para ele, o sucesso de Superman elevou a moral do estúdio. Agora, eles não se sentem como alvos. Sentem-se como um recomeço.
“Entramos como azarões”, disse Safran. “E estamos apenas começando.”
Se a DC finalmente encontrou seu caminho? Difícil garantir. Mas, pelo menos desta vez, o universo parece conspirar a favor.