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Feiras de games: Decadentes ou ainda relevantes?

Há uma semana e meia atrás tivemos, em São Paulo, a Brasil Game Show que é considerada a maior feira de games da América Latina.
Com vários dias de muita lotação, e muitas (a quando digo muitas, eram muitas mesmo) pessoas circulando pela feira, muitos questionaram a qualidade do evento de 2023, porém quando questionados do porquê a maioria respondia “Ah, não tem PlayStation e nem Xbox né?” e isso me motivou a trazer este texto (exclusivamente baseado em minha experiência no evento), com questionamentos sobre o que as pessoas realmente buscam nesses espaços e como vejo esse movimento de grandes empresas passarem a ignorar estes eventos.

Porque as feiras de games ainda são relevantes? E para quem?

O primeiro tópico levantado para debate é: “estas feiras ainda são relevantes?” Até que ponto elas influenciam em movimentos estratégicos das empresas dentro do mercado de games, principalmente quando falamos de produtoras de jogos e sim, eu considero esses momentos como extremamente importantes.
As feiras são os momentos em que pequenos produtores podem apresentar para uma gama mais ampla de jogadores seus games produzidos ou em produção, é ali que eles vão poder receber os feedbacks, entender em quais pontos acertaram, em quais precisam melhorar e ter uma nova perspectiva de suas produções.


Um outro ponto que considero importante quando falamos sobre empresas menores, é que por terem menos espaços nas “lojas”, as feiras são a oportunidade delas conquistarem os jogadores e estes façam o “boca a boca” de divulgação do jogo e para os jogadores é a chance de ter novas experiências, com jogos que estão “fora da mídia”.

Mas e para as grandes produtoras?

Neste ano tivemos grandes produtoras presentes com seus estandes, casos como Sega, Nintendo e uma das mais agitadas e que mais chamavam a atenção era da Ubisoft.  Estas souberam aproveitar, pois se para as pequenas produtoras é a chance de mostrar seu trabalho, já que para elas é a consolidação da marca, que passa a ganhar um “carinho” especial dos fãs, pois a participação gera envolvimento, gera proximidade.


Não foram poucas as vezes que ouvi comentários como “Nem estava tão ansioso pra jogar Mirage, mas depois que vi aqui, me deu vontade de continuar jogando”, ou então “fazia tempo que não jogava nada da Nintendo, agora estou com vontade de ter um Switch”.
Estar próximo dos fãs é o principal ponto positivo para estas marcas, que mesmo já consolidadas, conseguem gerar um envolvimento ainda maior do seu público e até mesmo conquistar alguns corações resistentes.

E os ausentes da feira?

Talvez aqui venha a ser um dos pontos mais polêmicos deste texto, pois eu vejo essa ausência como um total descaso e não me refiro apenas ao público brasileiro (Falando de BGS especificamente), mas do público em geral. Citando mais especificamente os casos de PlayStation e Microsoft, ambas estão tão focadas na guerra de mercado que parecem que esqueceram quem são os seus consumidores, se fecham em seus eventos particulares, com transmissões online e se distanciam cada vez mais de quem realmente joga.

Apesar de estas terem um peso relevante na mentalidade das pessoas sobre o sucesso ou não de uma feira, estas devem e creio que irão sobreviver. Além das importâncias já citadas ao longo do texto, elas se tornam um ponto de encontro dos amantes de jogos eletrônicos e compartilhar essa paixão move as pessoas e seguirá dando força aos eventos!

E vocês o que acham?

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