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A Hora do Vampiro: Adaptação do clássico de Stephen King que perde a hora de ter fim

Stephen King é conhecido por criar universos ricos e personagens marcantes, mas a adaptação de A Hora do Vampiro para o cinema tropeça em quase todos os aspectos que tornam o livro especial. Sob a direção de Gary Dauberman, o filme tenta recriar a atmosfera sombria e opressiva da pequena Jerusalem’s Lot, mas entrega um resultado morno e repleto de inconsistências, revelando que nem filmes atuais estão insentos de erros rudes referentes ao universo de adaptações literárias.

Que todos estão apaixonados pelo clássico Nosferatu que saiu dia 2 de janeiro nos cinemas é fato, mas será que todo filme de vampiro acerta de maneira tão precisa? Seria uma receita de bolo fácil de reproduzir? Com a adaptação de 2024, A Hora do Vampiro mostra como certos filmes, mesmo recentes, não valem a pena ver de novo.

Um início que falha em capturar a atenção

Logo nos primeiros 40 minutos, A Hora do Vampiro revela um ritmo arrastado e uma falta de direção que desafia a paciência do público. Assim, a tentativa de construir tensão no primeiro ato se perde em diálogos banais e um roteiro que insiste em apresentar personagens superficiais, sem profundidade emocional ou motivações claras, demonstrando uma incapacidade de gerar qualquer afeição pelos protagonistas e toda sua narrativa. Jerusalem’s Lot, que deveria ser o verdadeiro protagonista da história, acaba parecendo uma cidade caricata e genérica, incapaz de evocar o mistério e a opressão do material original, revelando um terror pastelão e sem qualquer critério de elaboração mais denso.

Personagens que não brilham

Ben Mears, vivido por Lewis Pullman, carrega o protagonismo de maneira apenas funcional, já que em algum momento precisariam investir em um alguém nessa bagunça. Sua atuação, apesar de sólida, não consegue compensar um roteiro que negligencia o desenvolvimento dos personagens, entretanto. Susan Norton, interpretada por Makenzie Leigh, é reduzida a um interesse amoroso unidimensional, enquanto os outros moradores da cidade parecem existir apenas para servir como vítimas de um enredo apressado e desordenado, onde nem a narrativa de romance parece capaz de capturar o espectador, que não entende bem como tudo começa e de que forma se desenvolve – e muito menos como termina.

Terror que chega tarde demais

Para os fãs do gênero, o filme oferece apenas lampejos de horror durante grande parte da trama. Dessa maneira, quando o segundo ato do finalmente entrega cenas de ação mais intensas e confrontos sangrentos, o impacto já foi comprometido pela morosidade inicial e toda a falta de linealidade da história. E, mesmo no clímax, embora Dauberman consiga criar sequências visuais competentes e uma caracterização intrigante para seus vampiros, revelando uma inspiração nítida no clássico Nosferatu, suas escolhas parecem mais uma tentativa de resgatar o interesse do que uma narrativa bem planejada, falhando ao tentar acertar.

A Hora Do Vampiro: Um terceiro ato que é um verdadeiro ato terrorista

O desfecho, embora caótico e intenso, não escapa de incoerências que minam sua credibilidade. A escalada de acontecimentos parece mais voltada a impressionar visualmente do que a oferecer uma resolução satisfatória para a história, apelando ao terror que até então parecia morto. O que poderia ser um encerramento memorável, se torna uma sucessão de exageros e descompensamentos que fazem o espectador questionar as escolhas do diretor – e a própria escolha pessoal de estar assistindo o filme.

Veredito: Muito barulho, pouca substância

A Hora do Vampiro, mesmo com todas as suas incoerências e penalizações, não conta como uma das piores adaptações do autor. Portanto, apesar de momentos pontuais que mostram o potencial da obra, como a ambientação sombria e a caracterização dos vampiros, o filme sofre com personagens subdesenvolvidos, ritmo inconsistente e um roteiro que se esforça pouco para capturar a essência do material original. Para os fãs de terror, pode servir como um passatempo, mas para os admiradores da obra de King, vê-se ali uma oportunidade desperdiçada de homenagear o grande rei da literatura de terror.

Respostas de 3

  1. O porquê de tanta crítica?!
    Eu amei o filme!Até gravei para assistir de novo.
    Não concordo com nada que foi postado ai.
    Assistam pessoal!A Hora do vampiro é show de bola!

    1. Porque o filme é realmente uma bosta 💩, principalmente quando o comparamos com o livro que é bem melhor. O filme não constrói tensão, não faz você se importar com personagens, acelera e confesso tudo para encaixar no tempo do filme…e com isso engole aspectos importantes da história.

  2. Filme horrível msm…prefiro a versão Trash dos anos 80/90… Pelo menos não teve a pretensão de “se levar a sério ” como essa versão moderna.

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