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Runa & the Chaikurú Legacy, o jogo argentino da Fanny Pack Studios, já está disponível

Runa and the Chaikurú Legacy é um jogo de plataforma essencialmente latino-americano

Muitos são os jogos de plataforma 3D do mercado que exploram as mais diversas temáticas possíveis. Runa and the Chaikurú Legacy se destaca por trazer uma ambientação e elementos que trazem o gênero para mais perto de casa, a América Latina. Esta foi uma decisão muito intencional da Fanny Pack Studios, estúdio estabelecido em Buenos Aires, Argentina.

Como dito acima, o jogo é do gênero plataforma 3D e o jogador controla a Runa, uma exploradora que tem como principal missão desvendar os segredos e encontrar tesouros da civilização antiga Chaikurú, a princípio como subordinada da Companhia, uma organização de interesses escusos.

A progressão se desenrola a partir da exploração de diferentes áreas superando desafios de plataforma, enfrentando inimigos, procurando itens escondidos e resolvendo quebra-cabeças. No início, a personagem possui poucas ferramentas de travessia, mas à medida que o jogador avança no game, novas habilidades são desbloqueadas para lidar com os novos obstáculos.

O título é o primeiro autoral da Fanny Pack Studios, que já trabalhava com outsourcing para outras empresas. A distribuição está nas mãos da QUByte Interective, estúdio e publisher brasileiro que vem ganhando notoriedade como uma das principais editoras da América do Sul.

Uma experiência latino-americana

O principal diferencial de Runa and the Chaikurú Legacy é a sua ambientação e temática. Ao longo do jogo, há muitas referências e elementos da cultura latino-americana. Um dos detalhes que mais me chamou atenção durante minha jornada é o sistema de cura. Para se curar, Runa precisa tomar chimarrão, bebida de origem indígena que é largamente consumida na América do Sul. 

Runa and the Chaikurú
Imagem: Fanny Pack Studios/QUByte Interective

Além disso, o jogo tem muitas inspirações em detalhes da cultura de civilizações antigas do continente. Isso pode ser percebido nos visuais dos cenários, na narrativa e personagens.

Todo este foco em incorporar estes elementos característicos da cultura local faz parte da missão da Fanny Pack Studios, que segundo Pablo de Haro, CEO da desenvolvedora, é “fazer jogos de qualidade com identidade latino-americana”.

Um game bastante divertido e carismático

Os personagens e os cenários são vibrantes e cheios de vida. Não há um grande aprofundamento em termos narrativos, mas isso não é problema porque o foco é muito maior na jogabilidade e superação dos desafios.

Runa and the Chaikurú
Imagem: Fanny Pack Studios/QUByte Interective

O jogo estabelece um bom equilíbrio entre os segmentos de plataforma e os momentos de resolução de quebra-cabeças. Ambos são divertidos e dinâmicos de experimentar, o que mantém a atenção do jogador constantemente.

A variedade de novas habilidades também adiciona um tempero muito interessante à medida que a progressão acontece, e isso é ressaltado pelo quão gostoso é utilizar essas novas mecânicas para avançar nas diferentes fases.

Nem tudo é perfeito

Na minha experiência com o jogo, tive muitos problemas de performance jogando no PC. Apesar de saber que a minha configuração não é uma das mais poderosas, tenho o necessário para rodar o jogo de forma satisfatória, de acordo com os próprios requisitos divulgados pelo estúdio. Ainda assim, não me impediu de ter baixas taxas de quadros por segundo, que constantemente ficavam abaixo dos 30 FPS, além dos também frequentes engasgos na hora de carregar novos cenários.

Imagem: Fanny Pack Studios/QUByte Interective

Outro problema menor é o de inteligência artificial de um dos aliados que te ajuda em determinado momento do jogo. Este personagem acompanha Runa para ajudar na resolução de quebra-cabeças e pode receber comandos, mas muitas vezes ele “surta” na movimentação e não faz o que é necessário. O jogo ainda possui outros bugs, alguns mais inofensivos, mas outros que impedem a progressão, precisando por vezes reiniciar o game.

Runa and the Chaikurú Legacy merece ser jogado

No fim das contas, Runa and the Chaikurú Legacy reúne bem mais características positivas do que negativas. A junção do gênero de plataforma 3D com toda a ambientação inspirada na cultura latino-americana resulta em um jogo divertido, carismático e único. 

É um começo promissor para um estúdio que já demonstrou ter talento. Ficarei de olho nos seus próximos passos.

Runa and the Chaikurú
Imagem: Fanny Pack Studios/QUByte Interective

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