Extermínio: A Evolução dirigido por Danny Boyle e escrito por Alex Garland é o terceiro filme de uma franquia que começou em 2002, uma novidade na época, em que não era popular os mortos-vivos ou o gênero terror ou na Europa.
Neste novo longa, acompanhamos sobreviventes 28 anos depois do vírus da raiva escapar do laboratório de pesquisa. Com novas estratégias de sobrevivência, encontramos Spike, um menino de 12 anos, que junto ao seu pai vai pela primeira vez ao continente. Um rito de passagem da infância para a adolescência, nesta jornada eles descobrem os novos terrores e as mutações entre os infectados.
O enredo, em geral, trata de questões emocionais, como Spike se enxerga na comunidade e como reage ao novo mundo que lhe é apresentado. Um mundo que ele achou que conhecia, mas começa a duvidar do que seu pai o ensinou a vida toda. Guiado pela esperança de ajudar sua mãe que sofre de uma doença desconhecida, pois os médicos não existem mais na vila em que mora.

Extermínio: A Evolução apresenta uma fotografia e trilha sonora ousadas, incluindo o poema Boots Boots Boots de Rudyard Kipling,, escolhas que o público geral pode não estar acostumado e que remete muito aos anos 2000 ou até aos anos 90. Entre uma obra de arte e a nostalgia, Extermínio: A Evolução é um filme que deve ser considerado pelos amantes de filmes apocalípticos e de suspense, devem esperar um desconforto e agonia em alguns momentos chaves, que são trazidos com a trilha sonora estridente e os closes excessivos, sem nem comentar os momentos mais gore, assim como soltar risinhos antes de se apavorar novamente.
O diretor, Danny Boyle, após o primeiro filme da franquia, foi premiado pelo Oscar pela direção de Quem Quer Ser um Milionário?, já o roteirista Alex Garland foi indicado pelo roteiro Ex_Machina: Instinto Artificial. E Cillian Murphy, Oscar de melhor ator por Oppenheimer e protagonista do primeiro longa, agora volta como produtor do filme.
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