O novo filme da Prime Vídeo “A Ordem” nos leva ao ano de 1983 quando o agente do FBI Terry Husk, se muda para o estado de Idaho. O local no noroeste do Pacífico era tranquilo, mas uma série de assaltos a bancos, roubos a carro-forte e a circulação de notas falsas chamou a atenção do Terry, que começou a investigar mais fundo até encontrar um grupo supremacista branco.
A cabeça orquestrando esse grupo era a de Bob Mathews (Nicholas Hoult), um verdadeiro líder com planos bem estratégicos, discursos fervorosos que chamavam a atenção e atraiam mais adeptos a essa ideologia.

Trama tensa

Filmes com essa temática nazista “vira e mexe” acabam aparecendo nos cinemas e streamings, mas o que vai diferenciar um do outro?

Primeiro: este filme é baseado em fatos e os traz de uma forma tão detalhada que conseguimos ligar os pontos assim como os investigadores do FBI, ou entrar na mente daquele grupo radical que, mesmo num pequeno estado, tinha planos grandiosos e aterrorizantes.
Segundo: o longa mantém uma linha tênue de tensão desde a primeira cena, que pode parecer uma simples conversa, mas que no futuro vai ter um significado muito importante.
A grande maioria dos diálogos é bem estruturada , as cenas de ação também são bem feitas e de tirar o fôlego. Porém os grandes destaques do filme são as atuações de Jude Law e Nicholas Hoult. Husk (Jude Law) é um policial que a princípio pode parecer bem rígido, mas ao mesmo tempo seu sangue é quente e acaba perdendo o controle em diversas situações. Já Bob (Nicholas Hoult) faz um daqueles vilões frios e pragmáticos, não demonstram emoções em sua feição, mas quando abrem a boca é uma “pedrada atrás da outra” e com ótimo poder de persuasão.

E vale a pena?

A Ordem é um daqueles filmes que ficamos com a sensação de que podia entregar mais.
Não é ruim pois vai te prender na tela da TV, mas alguns pontos , se fossem melhorados, deixariam o filme mais memorável.