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Mandragora: Whispers of the Witch Tree – A mistura de soulslike e metroidvania deu certo

Os subgêneros soulslike e metroidvania tomaram boa parte da indústria de games nos últimos anos. Para alguns jogadores, somente a menção de que estes estilos estão presentes em um jogo é o bastante para atiçar a curiosidade ou torcer o nariz. Mandragora: Whispers of the Witch Tree, game desenvolvido pelo Primal Game Studio, une estes dois mundos com muita competência.

Narrativa

Em Mandragora, o jogador explora um mundo de fantasia sombria na pele de um Inquisidor e precisa cumprir ordens do Rei Sacerdote, a maior autoridade da região. Inicialmente, a principal missão é capturar uma bruxa, já sabendo que uma outra foi assassinada em meio a uma tortura por guardas deste rei.

Logo neste começo, é fácil questionar se o jogador está do lado certo da história. E este mistério é muito interessante de se navegar, principalmente por conta dos personagens presentes ao longo da jornada.

Aliás, sobre os personagens há um ponto para destacar neste aspecto do jogo: a qualidade das atuações. A maioria dos personagens são muito bem interpretados e isso, aliado à interessante narrativa, ajuda na imersão da história que está sendo contada.

Os elementos de soulslike e metroidvania

O jogo possui uma perspectiva que muitos chamam de 2.5D, já que o personagem se movimenta em um plano bidimensional, mas todo o ambiente é tridimensional. Inclusive, toda a ambientação de Mandragora é excelente: muitos são os elementos do cenário que ajudam a compor a sombria e instigante atmosfera do game.

Mas vamos falar de uma vez sobre a progressão do jogo. A parte de metroidvania se faz presente na parte de exploração: muitas vezes o jogador se verá impedido de avançar e precisará explorar uma outra parte do mapa para desbloquear um atalho ou mesmo conseguir um item ou habilidade para abrir seu caminho. Neste aspecto, o game acerta bastante em recompensar o jogador por sua curiosidade, sempre colocando novos inimigos e itens valiosos nos cantos mais escondidos.

Já a parte soulslike também funciona bastante e, com certeza, deixa muito mais satisfatório os combates, que normalmente não possuem muita complexidade em títulos no estilo metroidvania. Assim como Dark Souls e Elden Ring, é possível escolher diferentes classes, que possuem estilos bem distintos entre si.

O combate é metódico e exige concentração, movimentos precipitados e ataques desferidos no momento errado podem custar uma boa porção da barra de vida ou mesmo a morte instantânea. Isso vale para os inimigos comuns encontrados na exploração e mais ainda para os chefes, que realmente são bastante desafiadores. 

Mandragora: Whispers of the Witch Tree acerta bastante em sua proposta

Para quem duvida que a mistura dos gêneros pode dar certo, recomendo apostar em Mandragora: Whispers of the Witch Tree. Além da excelente ambientação e detalhes artísticos da obra, o jogo entrega uma experiência muito satisfatória tanto na parte de metroidvania quanto na parte de soulslike.

Há uma variedade muito interessante nos cenários, há personagens e uma narrativa interessante e o loop de gameplay é muito engajante. Sempre há um incentivo que mantém o jogador preso pela próxima novidade; seja uma nova área, um novo chefe ou novas armas.

Mandragora: Whispers of the Witch Tree lança no dia 17 de abril para PC via Steam e Epic Games, PS5, Xbox Series X/S e Nintendo Switch.

Para mais críticas de games, acompanhe o nosso portal.

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