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“Meu Ayrton: Por Adriane Galisteu” é o outro lado da história

Meu Ayrton: Por Adriane Galisteu, disponível na HBO Max, devolve humanidade a uma história contada por décadas apenas sob o ponto de vista do mito. A produção se destaca pela delicadeza com que oferece espaço à voz de Adriane Galisteu, cuja versão a opinião pública silenciou, distorceu e tratou com desconfiança por muito tempo.

Desde maio de 1994, o título de “viúva de Senna” tornou-se quase uma instituição midiática, repetida à exaustão e consolidada no imaginário nacional. Nas séries e documentários criados para exaltar o herói, Adriane Galisteu perdeu o direito de falar, assim como o direito de permanecer ao lado do corpo do homem com quem viveu por 405 dias.

Meu Ayrton: Adriane Galisteu conta sua versão em documentário que estreia em novembro na HBO Max

Durante anos, Galisteu recebeu o rótulo de oportunista, como ela conta, e também foi alvo do julgamento por amar alguém que o país inteiro idolatrava. Seu relacionamento começou logo no início de sua carreira e de sua vida adulta. Ela, jovem e espontânea, tornou-se o cerne de uma narrativa que a tratou com frieza e desumanidade em meio a um luto exposto. O documentário não busca polêmica nem revanche, mas oferece um gesto de justiça simbólica ao reconhecer o sofrimento e a força de quem experimentou o luto sob os holofotes.

Ao contrário das produções que enaltecem o piloto imortalizado nas pistas, como citado anteriormente, Meu Ayrton convida o público a enxergar o homem por trás da lenda. Mostra o indivíduo, revelando que toda história tem dois lados.

Caminho das Borboletas

Existem verdades que só Adriane Galisteu poderia revelar. Nenhum biógrafo, jornalista ou fã seria capaz de traduzir o que ela viveu ao lado de Ayrton Senna. Seu conto de fadas particular, como ela mesmo cita em diversos momentos do coumentário, já havia sido explorado em “Caminho das Borboletas”, lançado em 1994, contando “seu lado da história”, porém agora esta narrativa ganha uma nova roupagem e informações adcionais,com depoimentos de pessoas próximas, além de vídeos e fotografias da época.

A versão da Netflix

Em apenas dois episódios, o documentário chegou tarde, mas veio no tempo certo, principalmente após o sucesso da série Senna da Netflix, que gerou polêmica ao reduzir Adriane Galisteu a poucos segundos de tela em uma festa. De acordo com veículos como Canaltech, houve resistência por parte da família Senna em relação à inclusão de Adriane na narrativa. A Netflix chegou a enfrentar impasses com os herdeiros, que teriam tentado excluir a personagem completamente da produção. O resultado foi uma aparição breve e sem profundidade, contrastando com o destaque dado a outras figuras da vida do piloto, como Xuxa Meneghel.

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