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Pássaro Branco é a sequência perfeita de Extraordinário

Nascido do mesmo universo de Extraordinário, o longa Pássaro Branco traz mais uma narrativa cheia de reflexões. Dessa vez, acompanhamos a história de Sara Blum, uma jovem judia francesa durante a ocupação nazista na França. A trama é contada como uma lição ao personagem já bem conhecido da história original, Julien Albans.

Dirigido por Marc Forster, Pássaro Branco adapta a obra literária de R. J. Palacio com sensibilidade e delicadeza. A narrativa aborda liberdade, amizade, perda, tirania, amor e, principalmente, a coragem de ser gentil. Com roteiro de Mark Bomback, o longa traz todos esses temas sem cair em grandes clichês e inovando em uma história que já existia previamente, sem abandonar sua essência. Além disso, o longa fala sobre preconceito e repressão, trazendo um personagem com deficiência para co-protagonizar a trama.

O elenco, por sua vez, tinha a grande responsabilidade de retratar emoções complexas e colorir uma narrativa que seria extremamente lenta e arrastada caso não desempenhassem bem seus papeis. O jovem talento que interpreta Sara, Ariella Glaser, merece destaque: além de Pássaro Branco, seu único outro papel até o momento foi no filme Radioactive, de 2019. No longa, Glaser aproveita de seu primeiro protagonismo para mostrar sutilmente o talento da próxima geração de Hollywood.

Pássaro Branco

Além disso, a direção de arte do filme mostra como um bom trabalho de arte pode fazer toda a diferença em um filme. Especialmente em casos onde a própria narrativa exalta essa importância. Ao longo da história acompanhamos o relacionamento de Sara com sua arte e a forma como ela também mantém a garota viva em tempos difíceis. Sendo assim, cada detalhe visual contribui muito bem para a narrativa. Por exemplo, a esperança, ilustrada por um pássaro branco, é muito bem ilustrada em momentos pontuais e bem colocados.

Uma continuação de respeito

Em Extraordinário, acompanhamos a história de superação de uma criança única ao longo do ano escolar. Agora, na sequência, voltamos no tempo para entender as lições sobre gentileza em uma época muito mais complicada. Ao contar sua história, Sara provê o desfecho que faltava em Extraordinário a respeito do futuro de Julien e encerra a trama com perfeição.

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