Abraham Lincoln foi o presidente dos Estados Unidos vencedor da Guerra Civil e responsável por abolir a escravidão em terras americanas, mas, no dia 14 de abril de 1865, ele é morto por John Wilkes Booth. Usando esse gancho, Último Ato é uma série que acompanha Edwin Stanton, Ministro da Guerra, em uma jornada de 12 dias em busca do assassino de Lincoln enquanto tenta manter o legado deixado pelo ex-presidente.

O interessante da trama está na estrutura, já que ela segue os caminhos de séries ficcionais true crimes: os episódios estão repletos de flashbacks que se entrelaçam com o presente buscando sempre fomentar a curiosidade de quem assiste para descobrir como funcionou a conspiração que causou a morte de Abraham Lincoln.

Outro elemento de true crime presente na narrativa está no fato de ela apresentar possíveis suspeitos de estarem envolvidos na morte de Lincoln. Ela é uma obra baseada em fatos reais, ou seja, já sabemos quem são os indivíduos responsáveis, mas isso não torna a narrativa menos interessante. 

O grande vaivém de acontecimentos instiga o telespectador que sente a mesma confusão que o protagonista. O piloto pode parecer um pouco frenético, já que somos bombardeados com diversos acontecimentos que ocorrem ao mesmo tempo. Além da morte de Abraham Lincoln, na mesma noite dois outros assassinatos foram encomendados: um para o vice-presidente (Andrew Johnson) e outro para o secretário de Estado (William H. Seward). Sendo somente o do ex-presidente americano bem sucedido.

O Último Ato é uma criação de Monica Beletsky, que foi responsável pelo roteiro de séries consagradas como Fargo e The Leftovers. A obra é baseada no livro best seller  “A caçada ao assassino de Lincoln: 12 dias que abalaram os EUA” (Record, 2007) de James L. Swanson. O protagonista é vivido pelo vencedor do Emmy de melhor ator coadjuvante em série dramática por The Crown, Tobias Menzies. 

A série vai ao ar todas as sextas com um total de sete episódios e você já consegue conferir os dois primeiros no streaming AppleTV+.