Indicado ao Oscar de Melhor Curta em Live-Action, A LIEN retrata um contexto extremamente atual que os cidadãos dos Estados Unidos passam no governo de Donald Trump. A produção apresenta a história de um casal, formado por um homem imigrante e uma mulher americana, que precisam enfrentar desafios para conseguirem um greencard.
Com fotografia do ítalo-brasileiro Andrea Gavazzi, o filme explora a dor e os obstáculos de famílias que tentam se manter unidas em um contexto de vulnerabilidade.
![A Lien](https://www.papodecinema.com.br/wp-content/uploads/2025/01/20250130-a-lien-papo-de-cinema-cartaz.jpeg)
“Meu desejo é que, em 30 anos, filmes como A LIEN não precisem mais ser feitos. Torço para que um dia um filme como o nosso seja considerado histórico_, e não um registro atual”,_ explica Gavazzi, que se identifica com o curta. “Para mim, esse é um tema muito pessoal. Fui imigrante a vida inteira em vários países. Conheço muito bem a sensação de não pertencer.”
Nascido em São Paulo, Andrea Gavazzi é um diretor de fotografia ítalo-brasileiro. Ele passou a infância entre a vida rural no interior do estado e a energia caótica de Roma. Além de A LIEN, outros trabalhos conhecidos são “A KING” (2022), “Charli XCX: Used to Know Me” (2022) e “From the District to the World” (2022).
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Andrea explica que o trocadilho com alien foi proposital para “remeter à separação, ao sentimento de ser “alienígena” em casa “
“Quando pensamos em ‘liens’, isto é, no direito de possuir a propriedade de outra pessoa até que uma dívida seja quitada, o filme trata de processos burocráticos, de dívidas que são cobradas e pagas. É uma história sobre humanos que, no processo de imigração, são vistos como números, como basicamente propriedade”