O último CBLOL enquanto franquia brasileira foi um show à parte. Com diversas apresentações musicais, um show audiovisual e MUITA gameplay de arrepiar qualquer torcedor, o placar final de 3 a 1 foi em favor da PaiN Gaming. Os quatro jogos lembraram (e muito) a série da final da chave superior, que contaram com jogos específicos em que a Vivo Keyd pressionou, mas não finalizou como deveria. Por outro lado, durante as quatro partidas os Tradicionais entregaram um ótimo desempenho, mas “mancaram” um pouco no segundo e terceiro jogos! Confira abaixo a descrição do jogo a jogo!
A primeiríssima partida da MD5 já deixou a cara do jogo com um gosto esquisito para a Keyd. Todos os grandes picks da PaiN estavam habilitados para que os Tradicionais escolhessem. Rakan, Ezreal, Smolder, Sejuani e Jax foram as escolhas do time que, em 15 minutos de partida, já contava com uma vantagem assustadora de 2 mil de ouro. Tal vantagem só se faz expressiva por conta das escolhas de escalonamento dos carregadores, já que Ezreal, Jax e Smolder funcionam muito melhor no late game. Aos 25 minutos, um susto. Titan é pego fora de posição e, após o Barão da Pain pouco depois, o time sofre um ace num retorno à base fora de timing. Como em uma ironia do destino, após o renascimento do time, Wizer foi pego fora de posição, mas conseguiu reverter tudo em uma luta perfeita para a PaiN. Com isso a Keyd tem quatro jogadores eliminados – o que resultou em uma entrada fácil na base e o fim da primeira partida!
Já a segunda partida tinha TODA a cara da Keyd. Vantagem early game, boas trocas e eliminações com um zoning muito bom excluiram a vantagem pega por Dynkedo no início do jogo na contra invasão armada pelo time. Foram 25 minutos de pura pressão dos Guerreiros, que conseguiam espaços importantes dentro do mapa e forçaram a PaiN a ter que dar a volta por cima. Falando em volta por cima, aos 21 minutos a Tradição encontrou um Barão milagroso e o jogou fora logo em seguida, perdendo quase todos os buffs. A vantagem do time ainda dependia dos stacks de dragão. E foi na luta que decidiria o ponto de alma da PaiN que tudo virou de cabeça para baixo. Dividida, a Keyd não conseguiu lutar com tanta eficiência, enquanto TitaN e Dynkedo batiam MUITO na backline dos guerreiros. O jogo, à partir daí, tomou outros rumos. Com a PaiN dando as cartas, poucos foram os erros entre o momento da virada e a vitória, consolidando um 2 a 0.
Mais uma partida com cara de Keyd que QUASE deu errado. Não, o jogo não acabou no 3 a 0. Dessa vez o “quase” salvou os Guerreiros e a possível virada da PaiN não aconteceu. Foram muitos “vais e vens” durante a partida, com um escalonamento gigantesco do Smolder de Dynquedo, mas todo o time da Keyd jogou o que era necessário. Prodelta, Disamis e Leleko lideraram o time ao ponto na série. Prodelta num peel preciso, enquanto Smiley o salvava, Disamis e Leleko causavam caos na backline dos Tradicionais, que pouco podia fazer com Titan sem muita escapatória e Dynquedo sendo completamente neutralizado.
O último e derradeiro jogo foi um completo stomp. Algumas escolhas questionáveis de draft por parte da Keyd, que deixou abertas as escolhas mais importantes da PaiN durante todo o split. Ezreal, K’sante, Corki, Alistar e a famosa LILIA DO CARIOK foram as escolhas para um quarto jogo eletrizante e um amasso que garantiu o título. A PaiN, com a vitória, alcança o tetra campeonato do CBLOL, se igualando novamente à rival Loud e a última a levantar a taça do CBLOL antes da mudança para a conferência!