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Cinco motivos para assistir A Substância( spoiler: tem Demi Moore)

Dirigido por Coralie Fargeat e estrelado por Demi Moore e Margaret Qualle, A Substância acompanha a história de Elisabeth Sparkle uma atriz em decadência que, em busca de juventude eterna, se submete ao uso de uma substância que promete criar uma nova e melhorada versão de si mesma. Entretanto, surgem consequências inimagináveis que se manifestam de forma grotesca. 

O longa é dirigido e roteirizado por Coralie Fargeat e estreou mundialmente no 77º Festival de Cannes, sendo ovacionado por 11 minutos, e ganhou o Prêmio de Melhor Roteiro. Eric Fellner e Tim Bevan, Alexandra Loewy e Nicolas Royer são os produtores executivos. 

A Substância

Veja a seguir, 5 motivos para assistir A Substância:

1 – Autoria e protagonismo feminino. 

Após o sucesso de “Revenge” (2017), a francesa Coralie Fargeat se consolidou como uma diretora visionária nos gêneros de terror e thriller. Nesta longa, a cineasta mistura violência, suspense psicológico e horror corporal aliados a uma estética visual impactante. As estrelas Demi Moore e Margaret Qualley são as co-protagonistas do filme, sendo duas metades de um todo, e cada uma traz à tona aspectos essenciais à narrativa.

2 – Retorno de Demi Moore aos cinemas. O filme marca o retorno triunfal de Demi Moore como protagonista nas telonas. Desde a década de 80, já atuou em grandes produções como “Ghost – Do outro lado da Vida” e “G.I. Jane“, e retorna agora com uma performance explosiva. 

 “Sem dúvida, a melhor performance da carreira de Demi Moore“. disse a Revista Vogue

Moore já provou ser uma das maiores artistas de sucesso da indústria cinematográfica. Em 1995, ela se tornou a atriz mais bem paga de Hollywood, uma prova de seu sucesso e apelo de bilheterias. Além disso, A Substância é o primeiro filme de terror da longa carreira da atriz.

3 – Temáticas necessárias e pouco exploradas. 

O filme explora temas relevantes, porém pouco explorados pela indústria cinematográfica, como controle, manipulação e as dinâmicas de poder de gênero. É um comentário provocativo sobre as influências invisíveis que moldam nossa realidade e atingem, em especial, as mulheres.

É sobre como os corpos das mulheres são examinados, fantasiados e criticados em espaços públicos. Sobre o quanto, como mulheres, somos levadas a acreditar que não temos escolha a não ser sermos perfeitas para sermos valorizadas na sociedade”. disse a diretora.

Leia também: A Substância: o belo e o grotesco em uma abordagem sensacional

4 – Atmosfera visual e sonora impressionantes. 

Além de trazer um enredo complexo e subversivo, o filme também é rico visualmente. Ele conta com uma paleta de cores e direção de arte impecáveis, que enfatizam tanto o ambiente opressivo do filme,  quanto o aspecto artificial e plástico da indústria de Hollywood. Além disso, a trilha sonora aliada ao design de som envolvente e bizarro elevam o clima de tensão e criam uma atmosfera imersiva.Foram feitas referências a grandes clássicos do cinema como “O Iluminado” (1981), “Videodrome” (1983), 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968) e “Cidade dos Sonhos” (2001).

5 – Mistura de gêneros cinematográficos. 

O longa decide ousar e é um híbrido de ficção científica, horror e drama psicológico. A diretora promete que o sinta os nervos à flor da pele. Embora o filme utilize elementos de horror corporal, ele evita ao máximo a objetificação feminina no cinema. Há uma forte crítica ao culto à juventude de Hollywood, o que leva a refletir a misoginia da indústria do entretenimento, especialmente na maneira como corpos femininos são fetichizados e então descartados à medida que envelhecem.

A Substância estreia em 19 de setembro.

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