Máscara branca, faca de cozinha e silêncio mortal. Há mais de 40 anos, Michael Myers aterroriza gerações de espectadores e mantém a franquia Halloween como um dos maiores fenômenos da história do cinema de terror. Criada em 1978 por John Carpenter, a saga deu origem a um verdadeiro império de continuações, reboots e adaptações que ajudaram a moldar o gênero slasher.
Mas afinal: como a franquia se transformou nesse ícone do horror?
O nascimento de uma lenda: Halloween (1978)
Tudo começou em 1978, quando John Carpenter lançou um filme de baixo orçamento que mudaria o cinema para sempre. Halloween – A Noite do Terror apresentou Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) como a babá que precisa sobreviver a uma noite de perseguição implacável por Michael Myers, um assassino que escapa de um hospital psiquiátrico no dia 31 de outubro.
Com atmosfera de suspense, trilha marcante e um vilão quase sobrenatural, o longa arrecadou milhões e inaugurou a era dos slashers.
Sequências, altos e baixos e o crescimento da franquia
Após o sucesso inicial, a franquia ganhou diversas sequências:
- Halloween II (1981) trouxe a revelação do laço de sangue entre Laurie e Michael.
- Halloween III: A Noite das Bruxas (1982) tentou inovar sem Michael Myers, mas dividiu o público.
- Nos anos 1990, Halloween H20 (1998) marcou o retorno triunfal de Jamie Lee Curtis.
- Em 2007 e 2009, o diretor Rob Zombie reimaginou a origem de Michael em versões ainda mais violentas.
Apesar dos altos e baixos, a máscara nunca deixou de assombrar o público.
A nova trilogia de David Gordon Green
Entre 2018 e 2022, a franquia ganhou nova vida com a trilogia de David Gordon Green, que ignorou todas as continuações e retomou a história a partir do filme original de 1978.
- Halloween (2018) trouxe Laurie envelhecida, agora pronta para enfrentar Michael em uma batalha final.
- Halloween Kills (2021) ampliou o caos em Haddonfield, mostrando a cidade inteira aterrorizada.
- Halloween Ends (2022) encerrou a saga com um confronto definitivo entre Laurie e Michael.
Essa trilogia conquistou novas gerações e dividiu opiniões, mas reforçou a relevância do mito.
Michael Myers: o rosto do mal
O sucesso da franquia não pode ser explicado apenas pelos sustos. Michael Myers se tornou um símbolo do mal puro: silencioso, implacável e impossível de matar. Sua máscara sem expressão e seus ataques inesperados o transformaram em um dos vilões mais reconhecidos da cultura pop, lado a lado com Freddy Krueger e Jason Voorhees.
Mais do que uma série de filmes, Halloween é um marco cultural. Criou uma fórmula repetida por dezenas de slashers, lançou a carreira de Jamie Lee Curtis e mostrou que, às vezes, o maior terror vem não de monstros sobrenaturais, mas de um rosto humano escondido atrás de uma máscara.
E se depender da popularidade eterna de Michael Myers, o Dia das Bruxas nunca mais será o mesmo!