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Blackween: o legado sangrento da franquia Jogos Mortais

Poucas franquias conseguiram marcar o cinema de horror como Jogos Mortais. Desde o lançamento do primeiro filme em 2004, o universo criado por James Wan e Leigh Whannell se tornou sinônimo de armadilhas brutais, dilemas morais extremos e uma atmosfera de puro desespero.

Mais do que cenas de violência gráfica, Jogos Mortais criou uma nova linguagem para o terror moderno, uma que mistura mente, corpo e culpa em um ciclo de punição e redenção.

A origem de um pesadelo: o nascimento de Jigsaw

Tudo começou de forma modesta. O primeiro Jogos Mortais foi filmado em apenas 18 dias, com orçamento reduzido e uma proposta ousada: contar uma história claustrofóbica, ambientada quase inteiramente em um único cômodo.

O enredo apresenta dois homens acordando acorrentados em um banheiro imundo, presos em um jogo mortal conduzido por um assassino que nunca mata diretamente, mas força suas vítimas a escolher entre a dor e a morte.

Esse assassino é John Kramer, mais conhecido como Jigsaw (interpretado magistralmente por Tobin Bell), um homem que acredita estar “ensinando” o valor da vida através do sofrimento.

O conceito se tornou tão perturbador quanto fascinante e o público respondeu com entusiasmo. O filme arrecadou mais de US$ 100 milhões mundialmente e deu origem a uma das franquias mais lucrativas da história do terror.

A filosofia da dor

Ao contrário de muitos vilões clássicos, Jigsaw não se vê como um assassino. Ele se considera um professor. Seus jogos são castigos e lições, onde a sobrevivência depende da vontade de viver e da capacidade de enfrentar as próprias falhas.

Cada armadilha é meticulosamente planejada para refletir o pecado ou o comportamento da vítima e essa lógica moral distorcida é o que eleva Jogos Mortais acima do gore gratuito.

Por trás de cada serra enferrujada e cada relógio contando os segundos, há uma questão inquietante: até onde você iria para sobreviver?

Expansão, sucessos e reviravoltas

Com o sucesso do primeiro longa, a Lionsgate transformou Jogos Mortais em uma tradição anual. De 2004 a 2010, o público recebeu um novo capítulo todo Halloween, aprofundando a mitologia e introduzindo aprendizes, imitadores e novas camadas à história de Kramer.

A franquia se tornou conhecida por seus roteiros entrelaçados, reviravoltas inesperadas e o uso criativo de flashbacks que reconfiguram o sentido de cada filme.

Depois de uma pausa, o universo retornou com Jigsaw (2017) e Espiral: O Legado de Jogos Mortais (2021), estrelado por Chris Rock e Samuel L. Jackson, trazendo uma nova geração de vítimas e caçadores e mantendo viva a essência do terror moral da série.

Jogos Mortais X: o retorno às origens

Em 2023, Jogos Mortais X devolveu a franquia ao seu auge, com a volta de Tobin Bell no papel principal e uma trama situada entre o primeiro e o segundo filme.

Com ambientação mais íntima e brutal, o longa foi amplamente elogiado por críticos e fãs por resgatar o espírito original e consolidar novamente Jogos Mortais como uma das sagas mais influentes do gênero.

Vinte anos depois do primeiro jogo, Jigsaw ainda sussurra para o público:

“Quero jogar um jogo.”

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