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Blackween: o terror disfarçado de conto infantil em Coraline

O filme Coraline, dirigido por Henry Selick e lançado em 2009, adapta o livro homónimo de Neil Gaiman e leva às telas uma aventura de fantasia sombria em stop-motion produzida pelo estúdio Laika.

A menina Coraline Jones se muda com os pais para um antigo casarão dividido em apartamentos e, entediada pela atenção escassa dos adultos, descobre uma pequena porta que a conduz a um “Outro Mundo” idealizado, onde seus “outros” pais são mais atentos, até que as aparências desmoronam em horror.

Sinopse

Aos onze anos, Coraline Jones e seus pais mudam-se de Pontiac (Michigan) para o velho casarão “Palácio Rosa” em Ashland, Oregon. Enquanto seus pais estiverem imersos no trabalho e a moça explora a nova casa, Coraline conhece vizinhos excêntricos: o senhor Bobinsky, antes ginasta e agora dono de um circo de ratos; as aposentadas atrizes Spink e Forcible.

Certa noite, ela atravessa uma porta que parecia fechada por uma parede de tijolos e encontra um mundo paralelo onde seus pais são melhores, a casa mais acolhedora, mas com botões no lugar dos olhos.

Logo, a ilusão se revela armadilha: a “Outra Mãe” (Beldam) quer que Coraline fique para sempre, costurando botões nos seus olhos e consumindo-lhe a essência. Coraline enfrenta segredos, fantasmas presos ao mundo alternativo e uma batalha por seu retorno ao lar.

Ambientação, estilo e animação

A estética de Coraline combina tons sóbrios no mundo real com cores vibrantes no Outro Mundo, uma escolha consciente para acentuar a sensação de troca entre familiar e estranho.

O filme foi o primeiro longa-metragem do estúdio Laika e foi realizado em animação stop-motion com impressionante atenção aos detalhes: modelos físicos, figurinos minuciosos e cenários artesanais.

Essa técnica reforça a textura tátil do terror e da fantasia, criando um universo onde o encantamento e o desconforto coexistem.

Recepção e o que ficou

O filme foi bem-recebido pela crítica, com mais de 90% de aprovação no Rotten Tomatoes, destacando-se pela visualidade e originalidade. Em termos de bilheteria, arrecadou cerca de US$ 185,9 milhões mundialmente, posicionando-se como um dos longas stop-motion de maior sucesso.

Hoje, Coraline é considerado um clássico moderno da animação, frequentemente incluído em listas de melhores filmes para o Halloween ou para amantes de fantasia sombria.

Vale a pena assistir?

Sim, especialmente se você aprecia animação artesanal, histórias que flertam com o fantástico e o sombrio, ou deseja revisitar um filme que combina beleza visual e inquietação narrativa!

Coraline é uma obra que transcende seu formato: mais do que um filme para crianças, é uma fábula sombria sobre identidade, desejo e liberdade. A animação stop-motion de Laika e a direção de Henry Selick criam uma atmosfera que ecoa após os créditos finais.

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