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“Não Fale o Mal”: Um remake que supera o original?

Sem spoilers! Pode ler tranquilo!

“Não Fale o Mal” é um remake do filme dinamarquês “Speak No Evil” (2022), dirigido por Christian Tafdrup. Essa nova versão, dirigida por James Watkins, apresenta diferenças significativas que geram debates sobre qual versão é melhor. Com uma abordagem mais hollywoodiana, o remake levanta questões interessantes, principalmente quando comparado ao original.

A Premissa dos Dois Filmes

Ambos os filmes partem da mesma premissa: uma família faz amizade com outra durante as férias e decide passar um fim de semana em sua casa de campo. No entanto, o que parecia ser uma viagem tranquila logo se transforma em um pesadelo, conforme comportamentos estranhos dos anfitriões começam a surgir.

No original dinamarquês, o filme foca em tensões culturais entre famílias holandesas e dinamarquesas, com uma abordagem mais sombria e sutil, característica do cinema nórdico. Já o remake americano faz algumas alterações. Aqui, as famílias envolvidas são americana e britânica, o que reduz a ênfase nas diferenças culturais e aumenta a tensão em torno de comportamentos perturbadores. O terror no remake não vem das diferenças culturais, mas sim dos detalhes inquietantes de como cada família lida com o medo e o desconforto.

Comparação Entre as Versões

Enquanto o original aposta numa narrativa mais lenta e numa tensão crescente, o remake vai além, introduzindo um tom mais explosivo, principalmente graças à atuação de James McAvoy, que interpreta um personagem mais rude e sarcástico. O filme dinamarquês se destaca pela frieza e pela violência explícita, especialmente em seu final sombrio e pessimista. Já o remake, embora menos violento, tem um final mais ágil e menos desesperançoso, adaptado ao público americano, que geralmente prefere finais com mais “sobrevivência” e menos decisões irracionais.

Original ou Remake: Qual Filme É Melhor?

O remake traz algumas melhorias em termos de construção de personagens e suspense, principalmente ao trabalhar com elementos comportamentais que deixam o espectador mais conectado emocionalmente aos protagonistas. A versão original, por outro lado, impressiona pelo clima opressivo e pelo final impactante.

Ambos têm seus méritos, mas se você gosta de um terror mais direto e acessível, o remake pode ser sua melhor escolha. Já se prefere um filme com uma construção mais lenta e perturbadora, o original dinamarquês é a pedida certa.

No fim, “Não Fale o Mal” se apresenta como uma rara exceção no mundo dos remakes, conseguindo trazer algo novo e valioso, sem perder completamente a essência do original.

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