A Game About Digging a Hole foi desenvolvido pela Cyberwave, estúdio responsável pelo vindouro Solarpunk. O jogo foi produzido durante as férias por um dos desenvolvedores da empresa, nascido pelas mãos de um dev solo, a obra se destaca por sua características simples onde se deve simplesmente cavar um buraco.

A obra propõe, como o próprio título já expõe, cavar um buraco. Tudo é concebido a partir desta concepção, seja as mecânicas, a jogabilidade e o intuito. A ideia é apresentar um ciclo ascendente onde cada vez é mais fácil cavar as profundezas do quintal. Após atingir determinada profundidade os segredos que rondam o jogo são revelados e o final é apresentado.

A história é simples, ela serve diretamente a jogabilidade. O jogador adquire uma casa que promete riquezas inestimáveis em seu quintal, basta cavar. Cavando é possível encontrar diversos minérios, os vendendo é possível conseguir melhorias nas ferramentas para cavar ainda mais. O final da história está ligado ao corretor de imóveis e sua relação direta com o que vive embaixo do quintal.

Em relação às mecânicas, o jogo não possui uma grande variedade delas. Todas são relacionadas ao ato de cavar um buraco, logo há as melhorias na pá de escavação, a bateria para alimentá-la, o tamanho do inventário e por último a mochila a jato que permite sair das profundezas cavadas para vender os itens e recarregar a bateria. Também está presente alguns itens consumíveis utilizados para facilitar a escavação, como lanternas que podem ser fixadas nas paredes e dinamites que explodem uma área considerável.

A Game About Digging a Hole é um jogo que aborda abertamente uma proposta. Todos os elementos que constituem a obra servem para alimentar o tema abordado, que é cavar um buraco. A obra impressiona pela simplicidade de temas que instigam a qualquer um a tentar ver o que está por detrás. Um jogo relaxante, desafiador e com uma progressão cadenciada é apresentado. A partir da simplicidade também é proposto um escopo modesto, com pouco mais de 2 horas é possível concluir o jogo, não há nada além disso.

A sensação final é realmente como a apresentada pelos desenvolvedores, um jogo despretensioso feito durante o tempo livre de um programador que trabalha em um projeto robusto. Premissas simples, com mecânicas simples e uma conclusão simples. Nada de impressionante, porém uma experiência aceitável e divertida. O jogo não se leva sério, por isso é consumido de forma despretensiosa o que leva a uma experiência agradável.

O jogo está disponível no Steam no seguinte link. Para ficar por dentro de notícias da semana do mundo dos jogos fique atento à BlackCompany em Games